O Evangelho narra
sobre o jovem que se aproximou de Jesus para o seguir: um bom jovem a ponto de
conseguir conquistar o coração de Jesus o qual, lê-se, olhou para ele e amou-o.
Jesus fez uma proposta àquele jovem: Falta-te uma coisa: vai, vende tudo o que
possuis e dá o dinheiro aos pobres, e terás um tesouro no céu. Depois, vem e
segue-me: mas ao ouvir estas palavras ele ficou abatido e afastou-se triste.
O jovem, não foi
capaz de abrir o coração à alegria e escolheu a tristeza. Mas porquê? A
resposta é clara: Porque possuía muitos bens. Era agarrado aos bens.
Aliás, o próprio
Jesus tinha avisado que não se pode servir a dois senhores: ou serves o Senhor
ou serves as riquezas. As riquezas não em si são negativas, a maldade é servir
a riqueza. Em síntese, foi por isso que o jovem se foi embora triste: Ele ficou
abatido e afastou-se triste.
Este episódio
esclarece a vida quotidiana nas nossas paróquias, nas nossas comunidades, nas
nossas instituições: aqui com efeito, se encontrarmos pessoas que se consideram
cristãs e querem ser cristã, mas são tristes, significa que algo não está bem.
E é tarefa de cada um ajudar estas pessoas a encontrar Jesus, a apagar aquela
tristeza, para que possam rejubilar do Evangelho, possam ter esta alegria que é
própria do Evangelho.
Quando Jesus
explica aos apóstolos que aquele jovem tão bom não conseguiu segui-lo, porque
era apegado às riquezas e diz que é muito difícil que um rico, que uma pessoa
apegada às riquezas, entre no reino dos Céus, os apóstolos diziam surpresos: E
quem se pode salvar?
O homem, o cristão,
pode estar tão surpreendido perante tamanha grandeza e beleza, a ponto de
pensar: Eu não consigo. Não sei como fazer! A resposta dada por Jesus,
encarando os seus discípulos é consoladora: Impossível aos homens — não conseguimos...
— mas não a Deus. Ou seja, podemos viver a alegria cristã, a maravilha da
alegria, e salvar-nos do risco de viver apegados a outras coisas, às mundanidades,
só com a força de Deus, com a força do Espírito Santo.
Papa
Francisco – 23 de maio de 2016
Hoje
celebramos:
Nenhum comentário:
Postar um comentário