Hoje a liturgia nos
faz refletir sobre um modo particular de companhia, de ajuda que o Senhor nos deu
a todos: os anjos da guarda. Cada um de nós, tem um; um que nos acompanha. E, precisamente
na oração, no início da missa, pedimos a graça de que no caminho da vida
sejamos amparados pela sua ajuda para depois gozar, com eles, no céu.
Somos amparados
precisamente pela sua ajuda: o anjo que caminha conosco. O anjo da guarda anda
sempre conosco e esta é uma realidade: é como um embaixador de Deus conosco. E,
o Senhor nos aconselha: “Respeita a sua presença!”.
Talvez, nalgumas
ocasiões pensemos que podemos esconder muitas coisas. É verdade, podemos
escondê-las. Mas o Senhor diz-nos que podemos esconder muitas coisas más, mas
no final tudo se saberá. E a sabedoria do povo diz que o diabo faz as panelas,
mas não as tampas. Por isso tudo se saberá; e este anjo, que todos nós temos, é
para nos aconselhar, ir pelo caminho. Portanto é um amigo, um amigo que não
vemos, mas que sentimos; é um amigo que estará conosco no céu, na alegria eterna.
É o ícone da criança
que Jesus escolhe quando quer dizer como deve ser um cristão. Quem
se fizer pequenino como esta criancinha será maior nos céus; e não desprezeis
um só destes pequeninos, porque eu vos digo que os seus anjinhos nos céus veem
sempre o rosto de meu Pai que está nos céus.
Estas palavras de
Jesus significam, que a docilidade a este companheiro de caminho nos torna como
as crianças: não soberbos mas humildes; faz-nos pequeninos; não altivos como
quem é orgulhoso ou soberbo. Não, como uma criancinha! É precisamente esta
docilidade que nos torna grandes e nos leva aos céus.
Que o Senhor nos dê
a graça desta docilidade, de ouvir a voz deste companheiro, deste embaixador de
Deus que está ao nosso lado em seu nome, de modo que possamos ser amparados pela
sua ajuda, sempre a caminho.
Papa
Francisco – 02 de outubro de 2015
Hoje celebramos:
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