sábado, 31 de janeiro de 2015

Frases de Dom Bosco

Se fizermos o bem, encontraremos o bem nesta vida e na outra”

 “Uma educação eficaz apóia-se inteiramente na razão, na religião e na bondade”     

 “Lembrai-vos de que a educação é questão de coração, do qual somente Deus pode dar-vos as chaves”

.”Os jovens não só devem ser amados, mas devem saber que são amados. A primeira felicidade de um menino é saber-se amado”

 “Quem quer ser amado ama. E quem é amado tudo alcança, sobretudo dos jovens” 

 “Fiz tudo quanto soube e pude pelos jovens, que são o amor de toda minha vida”.

“O meu sistema? Simplicíssimo: deixar aos jovens plena liberdade de fazer o que mais lhe agrada. O problema é descobrir neles germes de boa disposição e procurar desenvolvê-los”.

“Nossa vida é um presente de Deus e o que fazemos dela é o nosso presente a Ele.”

“Deus nos colocou no mundo para os outros”

“Dai-me almas, ficai com o resto”

“Descansaremos no céu”

“Quem confia em Maria jamais será iludido”.

 “Maria protege todos os seus devotos, em todas as necessidades, mas os protege especialmente na hora da morte”.

“Prometi a Deus que até meu último suspiro seria para os jovens.”

 “Se queres fazer-te bom pratica apenas três coisas e tudo andará bem. Ei-las: alegria, estudo e piedade.”

 “Eu não quero outra coisa dos jovens senão que sejam bons e
estejam sempre alegres.”

“Vivam o máximo a alegria, contanto que não façam pecado.”

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Santa Jacinta de Mariscotti

Jacinta nasceu em 1585, em Viterbo, perto de Roma, foi batizada com o nome de Clarice. Recebeu uma educação refinada, digna da nobreza, pois era filha do príncipe Marco Antônio Marescotti. Ainda menina, foi entregue pelos pais às franciscanas, onde sua irmã mais velha, Inocência, já era uma religiosa.

Jacinta não sentia a vocação para a vida religiosa, então saiu do convento. Era muito bonita, culta e independente, e gostava de levar uma vida fútil, cheia de luxo e vaidades. Sonhava com o matrimônio, mas se decepcionou duas vezes por não conseguir casar-se, quando sua irmã mais nova casou-se com um pretendente que ela aspirava, resolveu voltar para o convento da sua irmã Inocência, em Viterbo.

Vestiu o hábito, trocou o nome de Clarice por Jacinta, iniciando sua experiência religiosa. Infelizmente levou para o convento muitas de suas vaidades e luxo e durante dez anos não deu bom exemplo às suas irmãs de hábito. Não quis respeitar o espírito de pobreza vivendo num quarto decorado com luxo, e usando roupas de seda.

Dois fatos contribuíram para sua tomada de consciência e mudança de vida: o primeiro quando recebeu a noticia do assassinato de seu pai, abalou sua confiança nos títulos e nos bens terrenos. Depois, adoeceu gravemente, estando às portas da morte, tomou consciência de toda sua miséria e infidelidade a Deus. Pediu um padre para a confissão mas o capelão do convento não atendeu seu pedido de confissão recusando-se a entrar no seu quarto luxuoso.

Jacinta ficou muito triste e percebeu que por muito tempo tinha causado dor e sofrimento dentro do convento, então se arrependeu sinceramente e pediu perdão publicamente para toda comunidade, retirou todo o sinal de luxo e vaidade do seu quarto  e de sua vida. Nesse momento se converteu verdadeiramente passando, a partir daí, a ser bom exemplo de penitência e pobreza.

Foi eleita mestra das noviças e superiora do convento. Suas prolongadas orações e severas penitências eram em favor dos pecadores. Com sua orientação, muitos chegaram a fundar instituições religiosas, asilos e orfanatos.

Jacinta faleceu com cinquenta e cinco anos de idade, no dia 30 de janeiro de 1640 e foi enterrada na igreja do convento em Viterbo. Foi declarada santa pelo papa Pio VII, em 1807.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

São Gildas

Nasceu em 500 DC no vale da Clydside, na Escócia. Ele era bem educado e se tornou um monge em Llanilltud no sul de Wales.
Fez uma peregrinação à Irlanda para consultar os monges contemporâneos da região e escrever cartas para monastérios bem distantes. Fluente pregador. Fundou vários monastérios. Foi o Abade de alguns e era um santo que fazia milagres e curava doentes apenas com sua oração e benção. 

Escreveu vários trabalhos dirigidos aos monges encorajando-os a serem bondosos humildes e obedientes a Deus.
Conselheiro espiritual de muitos.
Ele parece ter tido uma considerável influencia no desenvolvimento da Igreja Irlandesa. Em torno de 540 ele escreveu o famoso trabalho “De Excidio et conquest Britanniae”, Neste livro, Gildas faz uma reconstituição histórica da sociedade de sua época. Mostrando-se extremamente duro com os homens de sua época, aponta erros e injustiças gritantes. Obviamente, seu texto desagradou a muitos e muitas também foram as críticas que recebeu. Com sabedoria, Gildas enfrentou a todos, pois, seu mais profundo desejo era o da conversão do homem. E, assim, ganhou o apelido de "o sábio", dado por aqueles que o procuravam e por ele eram convertidos.
O seu trabalho foi citado por São Beda, sendo considerado o primeiro historiador inglês.

Gildas fez uma peregrinação a Roma e no seu retorno fundou um Monastério na ilha de Rhuys na Britânia, onde centrou o seu trabalho e o culto. Embora ele tenha vivido por pouco tempo na pequena ilha de Morbihan ele conseguiu reunir discípulos ao seu redor e viajou para outros locais da Britania.
Faleceu na Ilha de Houat em 570.

Suas relíquias estão preservadas na Catedral de Vannes e seus trabalhos estão preservados na Livraria da Universidade de Cambridge.



segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Santos Timóteo e Tito


“Depois de ter falado longamente sobre o grande apóstolo Paulo, hoje tomamos em consideração os seus dois colaboradores mais estreitos: Timóteo e Tito. São dirigidas a eles três Cartas tradicionalmente atribuídas a Paulo, das quais duas são destinadas a Timóteo e uma a Tito.

Timóteo é um nome grego e significa "que honra Deus". Enquanto Lucas nos Atos o menciona seis vezes, Paulo nas suas cartas faz referência a ele dezessete vezes (além disso encontramo-lo uma vez na Carta aos Hebreus). Deduz-se que aos olhos de Paulo ele gozava de grande consideração, mesmo se Lucas não considera que deva narrar tudo o que lhe diz respeito. De fato, o Apóstolo encarregou-o de missões importantes e viu nele quase um alter ego, como resulta do grande elogio que dele traça na Carta aos Filipenses: "É que não tenho ninguém com igual disposição (isópsychon), que tão sinceramente se preocupe pela vossa vida" (2, 20).

Timóteo tinha nascido em Listra (cerca de 200 km a nordeste de Tarso) de mãe judia e de pai pagão (cf. At 16, 1). O fato que a mãe tivesse contraído um matrimônio misto e não tivesse feito circuncidar o filho deixa pensar que Timóteo tenha crescido numa família não estritamente observante, mesmo se foi dito que conhecia as Escrituras desde a infância (cf. 2 Tm 3, 15). Foi-nos transmitido o nome da mãe, Eunice, e também o da avó, Loide (cf. 2 Tm 1, 5). Quando Paulo passou por Listra no início da segunda viagem missionária, escolheu Timóteo como companheiro, porque "era muito estimado pelos irmãos de Listra e de Icóneo" (At 16, 2), mas fê-lo circuncidar "por causa dos judeus existentes naquelas regiões" (At 16, 3).
Juntamente com Paulo e Silas, Timóteo atravessou a Ásia Menor até Tróade, de onde passou à Macedónia. Além disso, estamos informados de que em Filipos, onde Paulo e Silas foram envolvidos na acusação de espalhar desordens públicas e foram aprisionados por se terem oposto à exploração por parte de alguns indivíduos sem escrúpulos de uma jovem mulher como maga (cf.At 16, 16-40), Timóteo foi poupado. Depois, quando Paulo foi obrigado a prosseguir até Atenas, Timóteo alcançou-o naquela cidade e ali foi enviado à jovem Igreja de Tessalônica para ter notícias e para a confirmar na fé (cf. 1 Ts 3, 1-2). Foi ter depois com o Apóstolo em Corinto, levando-lhe boas notícias sobre os Tessalonicenses e colaborando com ele na evangelização daquela cidade (cf. 2 Cor 1, 19).
Reencontramos Timóteo em Éfeso durante a terceira viagem missionária de Paulo. Dali provavelmente o Apóstolo escreveu a Filemon e aos Filipenses, e nas duas cartas a Timóteo resulta co-autor (cf. Fm 1; Fl 1, 1). De Éfeso, Paulo enviou-o à Macedônia juntamente com um certo Erasto (cf. Act 19, 22) e depois também a Corinto com o cargo de levar uma carta, na qual recomendava aos Coríntios que o acolhessem calorosamente (cf. 1 Cor 4, 17; 16, 10-11).
Encontramo-lo ainda como co-autor da Segunda Carta aos Coríntios, e quando de Corinto Paulo escreve a Carta aos Romanos une nela, juntamente com as dos demais, as saudações de Timóteo (cf. Rm 16, 21). De Corinto o discípulo partiu de novo para alcançar Tróade na margem asiática do Mar Egeu e ali aguardar o Apóstolo que ia para Jerusalém na conclusão da terceira viagem missionária (cf. At 20, 4). A partir daquele momento sobre a biografia de Timóteo as fontes antigas dão-nos apenas uma referência na Carta aos Hebreus, na qual se lê: "Sabei que o nosso irmão Timóteo foi posto em liberdade. Se vier depressa, irei ver-vos com Ele" (13, 23). Em conclusão, podemos dizer que a figura de Timóteo sobressai como a de um pastor de grande relevo. Segundo a posterior História eclesiástica de Eusébio, Timóteo foi o primeiro Bispo de Éfeso (cf. 3, 4). Algumas das suas relíquias encontram-se desde 1239 na Itália na Catedral de Termoli no Molise, provenientes de Constantinopla.

Depois, quanto à figura de Tito, cujo nome é de origem latina, sabemos que era grego de nascença, isto é, pagão (cf. Gl 2, 3). Paulo levou-o consigo a Jerusalém para o chamado Concílio apostólico, no qual foi solenemente aceite a pregação aos pagãos do Evangelho, que libertava dos condicionamentos da lei moisaica. Na Carta a ele dirigida, o Apóstolo elogia-o definindo-o "meu verdadeiro filho na fé comum" (Tt 1, 4). Depois da partida de Timóteo de Corinto, Paulo enviou Tito a essa cidade com a tarefa de reconduzir aquela indócil comunidade à obediência. Tito restabeleceu a paz entre a Igreja de Corinto e o Apóstolo, que lhe escreveu nestes termos
"Deus, porém, que consola os humildes, consolou-nos com a chegada de Tito, e não só com a sua chegada mas também com a consolação que ele tinha recebido de vós.
Contou-nos ele o vosso vivo desejo, a vossa aflição, a vossa solicitude por mim... Foi por isso que ficamos consolados" (2 Cor 7, 6-7.13). 

Tito foi enviado de novo a Corinto por Paulo que o qualifica como "meu companheiro e colaborador" (2 Cor 8, 23) para ali organizar a conclusão das coletas em favor dos cristãos de Jerusalém (cf. 2 Cor 8, 6). Ulteriores notícias provenientes das Cartas Pastorais qualificam-no como Bispo de Creta (cf. Tt 1, 5), de onde, a convite de Paulo, alcançou o Apóstolo em Nicópoles no Éfiro (cf. Tt 3, 12). Não possuímos outras informações sobre os deslocamentos seguintes de Tito e sobre a sua morte.

Para concluir, se consideramos Timóteo e Tito unitariamente nas suas duas figuras, apercebemo-nos de alguns dados significativos. O mais importante é que Paulo se serviu de colaboradores para o desempenho das suas missões. Ele permanece certamente o Apóstolo por antonomásia, fundador e pastor de muitas Igrejas. Contudo é evidente que ele não fazia tudo sozinho, mas apoiava-se em pessoas de confiança que partilhavam as suas fadigas e as suas responsabilidades. Outra observação refere-se à disponibilidade destes colaboradores. As fontes relativas a Timóteo e a Tito põem bem em realce a sua disponibilidade para assumir vários cargos, que muitas vezes consistiam em representar Paulo também em ocasiões não fáceis.

Numa palavra, eles ensinam-nos a servir o Evangelho com generosidade, sabendo que isto obriga também a um serviço à própria Igreja. Por fim, aceitemos a recomendação que o apóstolo Paulo faz a Tito na carta a ele dirigida: "desejo que tu fales com firmeza destas coisas, para que os que acreditaram em Deus, se empenhem na prática de boas obras, pois isso é bom e útil para os homens" (Tt 3, 8). Mediante o nosso compromisso concreto devemos e podemos descobrir a verdade destas palavras, e precisamente neste tempo de Advento sermos nós também ricos de obras boas e assim abrir as portas do mundo a Cristo, o nosso Salvador.”

Papa Bento XVI

13/12/2006

domingo, 25 de janeiro de 2015

Conversão de São Paulo

"O tema oferecido à nossa meditação na Semana de oração, que hoje concluímos, é: «Todos seremos transformados pela vitória de nosso Senhor Jesus Cristo» (cf.1 Cor 15, 51-58).
O significado desta transformação misteriosa, da qual nos fala a breve segunda leitura desta tarde, é demonstrado admiravelmente na vicissitude pessoal de são Paulo.
A seguir ao acontecimento extraordinário ocorrido ao longo do caminho de Damasco, Saulo, que se distinguia pela diligência com que perseguia a Igreja nascente, foi transformado num apóstolo incansável do Evangelho de Jesus Cristo. Na vicissitude deste evangelizador extraordinário vê-se claramente que essa transformação não é o resultado de uma longa reflexão interior, nem sequer o fruto de um esforço pessoal. Ela é, antes de tudo, obra da graça de Deus que agiu em conformidade com as suas modalidades imperscrutáveis.
É por isso que Paulo, escrevendo à comunidade de Corinto alguns anos depois da sua conversão afirma, como ouvimos na primeira leitura destas Vésperas: «Mas pela graça de Deus sou aquele que sou, e a graça que Ele me concedeu não foi inútil» (1 Cor 15, 10). Além disso, considerando com atenção a vicissitude de são Paulo, compreende-se como a transformação que ele experimentou na sua existência não se limita ao plano ético — como conversão da imoralidade para a moralidade — nem sequer ao plano intelectual — como mudança do próprio modo de compreender a realidade — mas trata-se sobretudo de uma renovação radical do próprio ser, sob muitos aspectos semelhante a um renascimento. Tal transformação encontra o seu fundamento na participação no mistério da Morte e Ressurreição de Jesus Cristo, e delineia-se como um caminho gradual de conformação a Ele. À luz desta consciência são Paulo, quando sucessivamente é chamado a defender a legitimidade da sua vocação apostólica e do Evangelho por ele anunciado, diz: «Já não sou eu que vivo. É Cristo que vive em mim. E esta vida, que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, que me amou e se entregou a Si mesmo por mim» (Gl 2, 20).

A experiência pessoal vivida por são Paulo permite-lhe aguardar com esperança fundada o cumprimento deste mistério de transformação, que dirá respeito a todos aqueles que acreditaram em Jesus Cristo e também a toda a humanidade e à criação inteira. Na breve segunda leitura que foi proclamada esta tarde são Paulo, depois de ter desenvolvido uma longa argumentação destinada a fortalecer nos fiéis a esperança da ressurreição, utilizando as imagens tradicionais da literatura apocalíptica que lhe é contemporânea, descreve em poucas linhas o grande dia do juízo final, em que se cumpre o destino da humanidade: «Num instante, num abrir e fechar de olhos, ao som da trombeta final... os mortos ressuscitarão incorruptíveis e nós seremos transformados» (1 Cor 15, 52). Nesse dia, todos os crentes serão transformados em conformidade com Cristo e tudo o que é corruptível será transformado pela sua glória: «Com efeito, é necessário — diz são Paulo — que este corpo corruptível se revista de incorruptibilidade, que este corpo mortal se revista de imortalidade» (v. 53). Então, o triunfo de Cristo será finalmente completo porque, diz-nos ainda são Paulo demonstrando como as antigas profecias das Escrituras se realizam, a morte será vencida definitivamente e, com ela, o pecado que a fez entrar no mundo e a lei que fixa o pecado sem dar a força de o derrotar: «A morte foi tragada pela vitória. / Onde está, ó morte, a tua vitória? / Onde está, ó morte, o teu aguilhão? / O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a Lei» (vv. 54-56).

Por conseguinte, são Paulo diz-nos que cada homem, mediante o batismo na morte e ressurreição de Cristo, participa na vitória daquele que foi o primeiro a derrotar a morte, dando início a um caminho de transformação que se manifesta desde já numa novidade de vida e que alcançará a sua plenitude no fim dos tempos.

É muito significativo que este trecho se conclua com uma ação de graças: «Sejam dadas graças a Deus, que nos concede a vitória por meio de nosso Senhor Jesus Cristo!» (v. 57). O cântico de vitória sobre a morte transforma-se em canto de ação de graças, elevado ao Vencedor.”

Homilia Papa Bento XVI
25/01/2012


sábado, 24 de janeiro de 2015

Pensamentos de São Francisco de Sales

 “O Amor não consiste nas grandes sensações e sentimentos, mas na maior e mais firme resolução e desejo de contentar Deus em tudo”.

“Ser um bom servidor do Senhor não significa estar sempre em consolação, ficando sempre sem incomodação alguma, sem aversão ou repugnância diante do bem… significa ser caridoso para com o próximo”.

 “Só confia nEle e Ele continuará conduzindo você seguramente através de tudo. Onde não puder caminhar, Ele o carregará nos braços.”

“Não se preocupe com o que pode acontecer amanhã; o mesmo Pai eterno que cuida de você hoje, se encarrega de você amanhã e todos os dias. Ou Ele protegerá você do sofrimento, ou lhe dará a força infalível para suportá-lo”.

“Pertençamos totalmente a Deus e só a Ele”.

“Pense muitas vezes em Nosso Senhor, pois Ele ajudará a suportar os problemas. Todos eles serão incapazes de abalar você, só lembrando-se de que você tem um tal amigo.”

“O pedido mais importante que devemos fazer a Deus é a união da nossa vontade com a dEle”.

“As cruzes que se nos deparam em casa são mais excelentes do que as que encontramos pelas ruas, tanto mais quanto mais importunas”

“É um erro querer medir a nossa devoção através das consolações que experimentamos. A verdadeira piedade no caminho de Deus consiste em ter uma vontade resoluta de fazer tudo que lhe agrada”

“Deus é tão digno do nosso amor quando nos consola, como quando nos faz sofrer”

“Não concordo com uma pessoa que, ligada a uma obrigação ou por uma vocação, fique a desejar outro tipo de vida, fora daquele que é seu dever, os outros trabalhos que são incompatíveis com seu estado presente. Isso lhe dissipa o coração e a faz afrouxar nas suas obrigações”

“Nunca vos irriteis, nem mesmo abrais a porta à cólera por qualquer motivo. Se ela entrar em vós, já não poderemos expulsá-la nem dominá-la, quando quisermos”.

“A grande fidelidade a Deus se demonstra nas pequeninas coisas”.

“A alegria abre, a tristeza fecha o coração”.

“A quem Deus não basta, nada basta”.
 “Só por amor é que se deve receber Jesus Cristo na Eucaristia já que só por amor ele se dá a nós”.

 “Como se engana a pessoa que faz consistir a santidade em outras coisas e não em amar a Deus”


São Francisco de Sales

Nasceu no Castelo de Sales, Sabóia, atual França, a 21 de agosto de 1567. Foi o primeiro filho de uma família da pequena nobreza local. Seu pai, desejando que o filho tivesse um futuro brilhante, confia a um sacerdote a educação de Francisco, e o envia aos melhores colégios da região: la Roche e Annecy.

Sendo jovem estudante na universidade de Paris e depois em Pádua (Itália), distinguiu-se por sua alegria, sua leal e sincera amizade e sua profunda piedade. Passava o tempo entre o estudo, a oração e os esportes, o que fazia dele um jovem pouco comum e exemplar naqueles ambientes.

Em tenra idade já sentiu o chamado de Deus à vida sacerdotal, e com muito interesse iniciou por conta própria a preparação para o estado eclesiástico, estudando filosofia e teologia. Com êxito terminou o doutorado em Direito civil e canônico, e obteve o cargo de senador no Ducado de Sabóia. Posteriormente se lhe ofereceu o mesmo cargo na corte do Rei. Com isso seu pai, orgulhoso de seu herdeiro, lhe arrumou uma noiva de muitas qualidades e de grande fortuna, com um futuro muito vantajoso. Francisco, contra a vontade do senhor de Sales, não aceitou.

Ordenado sacerdote aos 26 anos e nomeado vigário da Diocese de Annecy, foi-lhe confiada a difícil missão do Chablais, região da Sabóia dominada pelo calvinismo, para onde partiu acompanhado apenas pelo seu primo Luís de Sales, também sacerdote, que logo regressou a Sabóia.
Em meio a muitos perigos, Francisco de Sales, como missionário dedicado, consegue em menos de quatro anos trazer de volta este povo à fé católica. Esse êxito foi obtido graças à sua fé incansável, seu zelo pela salvação das almas e por sua inteligência unida à bondade, mansidão e caridade. O seu apostolado para reconduzir à comunhão com a Igreja os cristãos dissidentes utilizava apenas a arma da caridade e da palavra impressa. Ele mesmo deixava debaixo das portas das casas os fascículos que redigia.

Francisco aceitou em sua casa um jovem com dificuldade de audição e criou uma
linguagem de símbolos para possibilitar a comunicação. Essa obra de caridade conduziu a Igreja a dar-lhe um outro título, ou seja, o de Padroeiro dos de Difícil Audição.

Também colaborou com Santa Francisca de Chantal na fundação da ordem religiosa das Irmãs da Visitação de Santa Maria, conhecidas pela simplicidade da sua regra e tradições e por sua abertura especial a viúvas. 

Em 1599 é nomeado bispo coadjutor do Bispo de Genebra, Monsenhor Cláudio de Granier, cuja sede diocesana encontrava-se em Annecy, uma vez que a cidade de Genebra, embora geograficamente pertencesse à Sabóia, há sessenta anos vivia sob o domínio político e religioso dos protestantes calvinistas.

Monsenhor de Granier falece em setembro de 1602, e Francisco de Sales aos 35 anos de idade sucede-o, sendo sagrado Bispo de Genebra em 8 de dezembro desse mesmo ano. Seu amor a Jesus Cristo leva-o a identificar-se com Ele nas virtudes da humildade e suavidade, de maneira que aqueles que o conheceram diziam que era o homem e o santo que melhor se identificava com Jesus Cristo, manso e humilde de coração.

Trabalhou incansavelmente pela reforma do seu clero diocesano, da vida religiosa, e pela formação intelectual, humana e espiritual dos sacerdotes. No ano de 1606, também fundou em Annecy a Academia Florimontana, com o intuito de ser uma escola cultural francesa e sobretudo um centro de influência católica.

Enamorado da beleza e bondade divinas, é modelo de escritor, aberto ao diálogo, conciliador, pregador incansável, fundador solícito, sábio diretor e pastor de almas. Antecipando o Concílio Vaticano II, expressou em 1609, no seu livro Introdução à Vida Devota (Filotéia),a convicção pessoal de que a santidade é para todos,  independente do estado ou condição de vida.

Em 1616 publicou o Tratado do Amor de Deus, obra de grande profundidade espiritual, podendo ser considerada um diário da vida do autor. Está dirigido a Teótimo que é a personificação do espírito humano, comum ao homem e à mulher, desejosos de progredir no amor divino.

Autor de vasta correspondência epistolar, consta que Francisco de Sales escreveu durante toda a sua vida cerca de vinte mil cartas, em sua maioria sobre direção espiritual.

Quis ser e viveu como autêntico homem de Igreja, deixando um testemunho patente de que é possível transformar o mundo pela força da não-violência, através do Amor.
Faleceu em Lyon, França, a 28 de dezembro de 1622. Beatificado pelo Papa Alexandre VII em 1661, foi canonizado pelo mesmo Papa em 1665. Pio IX o proclamou Doutor da Igreja a 16 de novembro de 1877, com o magnífico título de Doutor do Amor Divino.
Em 1923, foi declarado por Pio XI padroeiro da Boa Imprensa.


sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Santa Emerenciana

Emerenciana, também conhecida como Emerência, é uma jovem mártir, irmã de leite de Santa Inês (início do Século IV).
Conta a lenda que Emerenciana era escrava, e sua mãe foi a ama de leite de Santa Inês.
Convertida ao cristianismo devido ao exemplo de sua irmã de leite, de quem era a melhor amiga, Emerenciana acabou assistindo ao martírio da irmã.

Todos os dias, a jovem ia orar sobre o túmulo de Inês. Não tardou para que Emerenciana fosse descoberta. Ela afirmou que era também uma cristã e desprezava os pagãos que tinham matado sua irmã, embora ainda fosse catecúmena, ou seja, ainda estivesse sendo preparada para receber o Batismo. 

Foi cruelmente apedrejada, os pais de Inês recolheram o seu corpo dilacerado e o sepultaram ao lado do túmulo da filha em 304.

Sua festa é 23 de janeiro, e ela é representada como uma jovem garota que tanto tem pedras em seu colo e lírios na mão, ou está a ser apedrejada até a morte por uma multidão.

Seu túmulo está na Igreja de Santa Inês, em Roma.


quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

O Palio do Arcebispo

No dia da festa de Santa Inês, na sua igreja em Roma são apresentados e bentos cordeirinhos, de cuja lã são confeccionados os “palliums” dos Arcebispos.

O pálio (do latim pallium, manto), confeccionado a partir da lã de duas ovelhas abençoadas pelo Papa na memória litúrgica de Santa Inês, consiste em duas tiras de lã ornadas de seis cruzes tecidas em negro. O Arcebispo o usa sobre os ombros, tendo uma tira pendente no peito e outra nas costas. Esta forma e a matéria do qual é feito indicam a missão de pastor do Arcebispo, que carrega a ovelha aos ombros. 

Aos Arcebispos (também chamados Metropolitas) é confiado o pálio para indicar sua autoridade sobre uma Arquidiocese. O Arcebispo, por ser bispo de uma cidade importante (metrópole), torna-se solícito também para com as dioceses vizinhas, sobretudo no caso de vacância (morte ou renúncia do bispo). Por isso, o Arcebispo pode usar o pálio em todas as celebrações em que preside ou concelebra em sua Arquidiocese ou nas suas dioceses sufragâneas.

Esta insígnia também quer indicar a comunhão do Arcebispo com o Sumo Pontífice e com a Sé de Pedro. Por isso, após a confecção do pálio, este é depositado junto ao túmulo de São Pedro (abaixo do Altar da Confissão, na Basílica de São Pedro em Roma) até a Solenidade dos Santos Pedro e Paulo, quando então é entregue pelo Papa aos Arcebispos. No caso de um Arcebispo que recebe o pálio fora desta celebração, seu pálio continua junto ao túmulo de Pedro até a sua entrega.



segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Santos Mario, Marta, Audífax e Ábaco

Dificilmente alguém associaria um nome tão corrente quanto o de Mário à memória desse pai de família. Tratava-se de um nobre persa conduzido a Roma para visitar o sepulcro do apóstolo Pedro. Assim que chegou, vendo-se em meio a uma sangrenta perseguição (a do imperador Cláudio), consagrou-se, juntamente com a esposa, Marta, e os filhos, Audífax e Ábaco, à piedosa tarefa de sepultar os cristãos martirizados.
Durante esta viagem São Mário ajudou várias famílias cristãs, dando sepultura digna aos seus entes queridos mortos pelas perseguições. Foram mais de 260 mártires, cujos corpos jaziam insepultos. 

Esta intrépida família, por fim, também pagou com a palma do martírio esse gesto de caridade e assim, toda a família de Mário foi detida com base na simples acusação de ser cristã. E, embora não sendo — segundo parece — cidadãos romanos, três deles tiveram o privilégio (se assim se pode dizer) de ser decapitados.
Marta, por outro lado, foi lançada ao Tibre, morrendo afogada. Encarregaram-se os demais irmãos cristãos de recompor seus restos mortais e sepultá-los no cemitério romano chamado Ad Nymphas.


Enquanto seus nomes e a data do sepultamento são dados como certos, a Passio [Paixão] (que relata seu martírio) remonta ao século VI: - Nela se lê que os quatro cristãos, levados à presença do prefeito Flaviano, foram instados em vão a oferecer sacrifício aos deuses.
Era o que exigia o imperador: quando se suspeitava que alguém fosse cristão, impunha-se-lhe um ato de adesão ao culto dos gentios, adorando a estátua do imperador ou queimando incenso diante de um ídolo. A recusa implicava a pena de morte.

sábado, 17 de janeiro de 2015

Mensagens de Santo Antão

“A maior obra dos homens é esta: ser capaz de manter seus pecados diante de Deus e estar preparado para a tentação até o último suspiro.”

"Quem não tiver sido tentado não poderá entrar no reino do céu. Se suprimires a tentação, ninguém se salvará."

“Aquele que senta-se em solicitude e quietude escapou de três batalhas: ouvindo, falando e vendo. Mas mesmo assim ele tem uma constante guerra: no seu próprio coração.”

“O demônio teme a humildade, o bom trabalho e o jejum. Ele não consegue impedir a minha boca de falar contra ele. A ilusão do demônio logo desvanece especialmente, se o homem se arma com o Sinal da Cruz. O demônio treme ao Sinal da Cruz do Nosso Senhor, porque Ele triunfou sobre ele e o desarmou.




sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

São Marcelo - Papa

No início do ano 304 com a morte do Papa Marcelino, a Igreja viveu um longo e confuso período de sua história, recheado de incertezas e de perseguições, que a desorganizou, inclusive internamente. Neste quadro, apareceu a singela figura de Marcelo, confundido por muitos anos com o próprio Marcelino pois, alguns biógrafos acreditaram que eram a mesma pessoa e outros historiadores afirmaram, que ele havia sido apenas um padre. Vejamos como tudo se esclareceu e a relevância deste Papa e Santo, para a Igreja. 

Os anos trezentos, também para o Império Romano não foram nada agradáveis, pois já se delineava a sua queda histórica. O imperador Diocleciano que se mostrava um tirano insensato e insano, também já não governava por si mesmo, era comandado pelo "vice" Gelásio. Foi a mando dele, que Diocleciano decretou a mais feroz, cruel e sangrenta perseguição aos cristãos, estendida para todos dos domínios do Império. E continuou, após a sua morte, sob o patrocínio do novo imperador Maxêncio.

A Cátedra de São Pedro vivia num período de "Sé Vacante", como é chamado o tempo de ausência entre a eleição legítima e a entrada de um novo pontífice. Foi uma época obscura e de solavancos para toda a Igreja, que agonizava com a confusão generalizada provocada pelas heresias e pelos "lapsis", esta figura sombria que surgira em conseqüência das perseguições. (
Lapsi – palavra em latim para "caídos" - era o nome dado aos cristãos que renegaram sua fé durante as perseguições pelo Império Romano. O termo também engloba os que relaxaram em sua fé e que decidem depois voltar pra ela.)

Em 27 de maio de 308, foi eleito o Papa Marcelo, um presbítero de origem romana, humilde, generoso, de caráter firme e fé inabalável. Ele assumiu a direção da Igreja, após quatro anos da morte do seu predecessor e se ocupou da difícil tarefa de sua reorganização.

O seu pontificado, ao contrário do que se imaginava, ficou muito bem atestado pelas fontes da época. Nestes relatos se constatou o comportamento pós-perseguição que a Igreja teve com os "lapsis".
 

A esse respeito, existe o registro de um elogio feito ao papa Marcelo I pelo papa Damásio I em 366, com muita justiça. Enquanto muitos bispos do Oriente pediam a excomunhão destes cristãos, especialmente para os que faziam parte do clero, ele se mostrou rigoroso mas menos radical. Severo, decidiu que a Igreja iria acolhê-los, depois de um período de penitência. Também, determinou que nenhum concílio podia ser convocado sem a prévia autorização do papa.
 

Mas acabou sendo preso por ordem do imperador Maxêncio, que o exilou e obrigou a trabalhar na sua própria igreja, a qual fora transformada em estábulo. Sofreu assim, a humilhação de limpar as estrebarias na guardas dos cavalos de posta.
Morreu em conseqüência dos maus tratos recebidos, no dia 16 de janeiro de 309. 

A Igreja declarou Marcelo santo e mártir da fé, para ser festejado nesta data. As suas relíquias estão guardadas na Cripta dos Papas no cemitério de Santa Priscila, em Roma.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Santo Arnaldo Janssen

Arnaldo Janssen nasceu no dia 5 de Novembro de 1837 em Goch, uma pequena cidade da Baixa Renânia (Alemanha). Era o segundo de 10 filhos e os pais incutiram nele uma grande dedicação ao trabalho e uma profunda religiosidade.

Foi ordenado sacerdote a 15 de Agosto de 1861 pela Diocese de Münster e foi destinado a trabalhar numa escola secundária em Bocholt, onde se distinguiu como um professor exigente mas justo. Em virtude da sua profunda devoção ao Sagrado Coração de Jesus, foi nomeado Diretor Diocesano do Apostolado da Oração. Este apostolado encorajou Arnaldo a abrir-se aos cristãos de outras denominações.

Ele foi um homem consciente das necessidades espirituais de outros povos, para além dos limites da sua diocese e preocupou-se pela Missão Universal da Igreja. Decidiu dedicar a sua vida despertando a Igreja da Alemanha para as suas responsabilidades missionárias. Com tal propósito, ele resignou do seu lugar de professor e, logo em seguida, fundou o «Mensageiro do Sagrado Coração». Esta revista mensal dava notícias da missão e animava os católicos de língua alemã a trabalhar mais pelas missões.

Os tempos eram particularmente difíceis na Alemanha. Bismarck havia declarado a «Kulturkampf» com uma série de leis contra os Católicos, a expulsão de religiosos e sacerdotes e a prisão de muitos bispos. Nesta situação caótica, Arnaldo Janssen propôs a alguns dos sacerdotes expulsos do país a ida para as missões ou que pelo menos ajudassem na formação de missionários. 

Devagar mas com segurança e com a palavra de encorajamento do Vigário Apostólico de Hong-Kong, Arnaldo descobriu que Deus o chamava para enfrentar essa difícil tarefa. Muitos diziam que ele não era o homem indicado para tal e que os tempos não eram propícios para a fundação. A resposta de Arnaldo foi: «O Senhor desafia a nossa fé e incentiva-nos a fazer algo novo, precisamente quando tantas coisas implodem na Igreja».

Com a ajuda de alguns bispos, Arnaldo inaugurou no dia 8 de Setembro de 1875 em Styel (Holanda) a casa missionária e esta data é considerada o dia da fundação da Congregação do Verbo Divino. No dia 2 de Março de 1879, partiram os dois primeiros missionários para a China. Um deles era José Freinadmetz. 

Consciente da importância dos meios de comunicação social para atrair vocações e meios econômicos, Arnaldo Janssen abriu, 4 meses após a inauguração da casa, uma tipografia. Milhares de leigos generosos ofereceram o seu tempo e esforço na distribuição das revistas de Steyl, contribuindo assim para a animação missionária nos países de língua alemã.

Desta forma, a comunidade, muito em breve, era composta de sacerdotes e irmãos.

Entre os voluntários da casa missionária não estavam só homens. Praticamente desde o começo, um grupo de mulheres se pôs ao serviço da comunidade. Estas mulheres desejavam servir a missão como religiosas. O fiel e dedicado serviço que elas ofereciam livremente e o reconhecimento da importância do papel, que a mulher poderia desempenhar na missão, levaram Arnaldo a fundar, no dia 8 de Dezembro de 1889, a Congregação Missionária das Servas do Espírito Santo (SSpS). As primeiras Irmãs foram enviadas para a Argentina em 1895.

Em 1896 o P. Arnaldo decidiu escolher algumas Irmãs para formar o ramo contemplativo, que seria conhecido como «Servas do Espírito Santo da Adoração Perpétua», SSpSAP. O seu serviço missionário consistiria em manter a adoração permanente do Santíssimo Sacramento, rezando dia e noite pela Igreja e especialmente pelas outras duas Congregações dedicadas ao serviço missionário ativo.

Arnaldo faleceu no dia 15 de janeiro de 1909. A sua vida foi uma permanente procura da realização da vontade de Deus, confiança na divina providencia e trabalho árduo.
O crescimento contínuo das comunidades por ele fundadas é a prova evidente de que o seu trabalho foi abençoado. Presentemente, há mais de 6.000 missionários do Verbo Divino trabalhando em 63 países. As missionárias Servas do Espírito Santo são mais de 3.800, e 400 as Servas do Espírito Santo de Adoração Perpétua.


A Igreja o canonizou em 2003 e o proclamou pioneiro do movimento missionário moderno nos países de língua alemã, holandesa e eslava. Seu culto litúrgico foi indicado para o dia de sua morte.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

São Félix de Nola

Nasceu no terceiro século, em Nola, perto de Nápoles, Itália
Filho mais velho de Hermias, um soldado sírio que tinha se retirado para Nola. Após a morte de seu pai, Felix vendeu todos os seus bens e deu para os pobres e passou a seguir a sua vocação clerical. Ordenado sacerdote pelo bispo Maximus de Nola.

Durante as perseguições do Imperador Décius, o velho bispo ajudado por Felix fugiu para as montanhas e Felix foi preso, açoitado, carregado de correntes e trancado no calabouço cujo piso estava cheio de vidros.
Entretanto, o Anjo do Senhor apareceu-lhe e lhe ordenou ir em auxilio de seu Bispo, que estava quase morto de fome e de frio. Frente a sua incapacidade de fazer voltá-lo a si, o Santo recorreu à oração e no lugar apareceu uma parreira de uvas, cujas gotas derramou sobre os lábios do mestre, que recuperou a consciência sendo conduzido em seguida a sua Igreja.
Felix escondeu Maximus em uma casa abandonada. Diz ainda a tradição que quando os dois estavam seguros dentro desta velha casa uma aranha rapidamente teceu uma enorme teia sobre a porta de modo que todos pensassem que a casa estava abandonada há tempos.

Os soldados imperiais por lá passaram e não entraram devido a enorme teia e os dois cristãos ficaram assim seguros lá dentro.
Com a morte de Décius em 251 as autoridades encerraram as perseguições aos cristãos.

Após a morte do Bispo Maximus Felix foi escolhido para ser o bispo de Nola, mas recusou a favor de Quintus um padre mais antigo e mais experiente.

Felix passou a explorar a sua pequena fazenda  e dava tudo que nela produzia para os pobres e doentes. A pouca informação que temos sobre São Felix vem de cartas e poesias que enviava para São Paulino de Nola, que serviu como um porteiro na igreja dedicada a São Felix e que reuniu informações sobre ele dos peregrinos e dos paroquianos e mais tarde escreveu uma espécie de biografia de São Felix de Nola.     

Felix faleceu em 255 de causas naturais, mas é normalmente listado como  mártir, devido as torturas e privações de que foi vitima durante as perseguições aos cristãos.
Seu túmulo tornou-se local de peregrinações e vários milagres foram creditados  a sua intercessão. 

Ele é invocado contra doenças nos olhos e picadas de insetos.



segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

São Bento Biscop

“Bento pela graça e pelo nome" era este o jogo de palavras que são Gregório Magno usava para definir o amigo e irmão na fé, são Bento de Nórcia. E pela grande força do sentido que expressam, não puderam deixar de ser usadas, também, para louvar são Bento Biscop, no livro escrito por são Beda, Doutor da Igreja , sobre seu mestre e tutor. Ele que foi discípulo de Biscop, desde os sete anos, idade em que foi entregue pelos pais.

Biscop nasceu em 628, na Nortúmbria, Irlanda. Era um nobre e se tornou um soldado de alta patente do exército do rei Ouviu, porém o chamado de Deus que falou mais alto. Aos vinte e cinco anos decidiu renunciar aos favores da corte e abandonar a família, para se colocar a serviço do verdadeiro Rei, Jesus Cristo e do Evangelho, para alcançar a vida eterna. No ano de 653, após ter feito esta escolha, fez a primeira das seis viagens a Roma. Era um devoto incondicional dos santos apóstolos Pedro e Paulo e dos papas. Suas viagens tinham a finalidade da peregrinação e também o aprendizado de exemplos e instituições monásticas. 

A Santa Sé o designou para ir à Inglaterra, acompanhando o novo bispo de Cantuária, Teodósio. Assim, Biscop acabou sendo o responsável, em grande parte, pela evangelização da Inglaterra. De suas viagens a Roma, trazia consigo diversos livros sobre artes, ciências, e muitos outros de assuntos variados.

Em Lerins, no percurso da segunda viagem a Roma, em 665, permaneceu cerca de dois anos. Era um perfeccionista, não procurava só encontrar modelos de vida como também numerosos livros, documentos iconográficos, relíquias dos santos, parâmetros e outros objetos que favorecessem um culto em perfeita sintonia com a Igreja de Roma.

Na embocadura do rio Vire, fundou um mosteiro, dedicado a são Pedro, em 674, e outro, em honra a são Paulo, alguns anos mais tarde. Para isso, trouxe da França diversos pedreiros, artesãos, artífices, etc., para a construção de igrejas e, desta maneira, introduzir nos mosteiros ingleses os usos e costumes dos mosteiros romanos.

Uma vez chegou a suplicar ao papa Agatão que enviasse o cantor da basílica de são Pedro, o abade João, para que a liturgia e o canto romano fossem assimilados por seus monges reunidos nos dois mosteiros de são Pedro e de são Paulo. Quando voltou da sexta viagem a Roma ficou surpreso com uma epidemia que destruíra grande parte de sua obra. 

Sobre o leito de morte pôde dizer com razão: "Meus filhos, não considerem invenção minha a constituição que lhes dei. Depois que visitei dezessete mosteiros, cujas regras e usos, me esforcei por conhecer e selecionar as que me pareceram melhores, dou-lhes o resultado desse trabalho. Este é o meu testamento."

Morreu no dia 12 de janeiro de 690, aos sessenta e dois anos de idade. A sua celebração foi determinada para esta data, durante a cerimônia de sua canonização, pela Igreja, em Roma.

domingo, 11 de janeiro de 2015

Por que Jesus quis ser batizado?


O batismo conferido por São João não era da mesma natureza que o Batismo sacramental, instituído posteriormente por Nosso Senhor Jesus Cristo. Provinha verdadeiramente de Deus, mas não tinha o poder de conferir a graça santificante. O próprio Batista pôs em realce a diferença: "Eu vos batizo na água, mas eis que vem outro mais poderoso do que eu, a quem não sou digno de lhe desatar a correia das sandálias; ele vos batizará no Espírito Santo e no fogo." (Lc 3, 16).

O efeito do batismo de João consistia num incentivo ao arrependimento dos pecados, explica São Tomás de Aquino.

Ora, em Jesus não havia sequer sombra de pecado, nem poderia haver, uma vez que Ele era o Homem-Deus. Não tinha, portanto, matéria para arrependimento e penitência. O que explica, então, que Ele tenha querido ser batizado?
  
Várias são as razões dadas pelos Padres e Doutores da Igreja:

Sujeitar-se à condição humana:

Quando o Verbo se fez Homem, Ele quis se sujeitar às leis que regem a vida humana. Por exemplo, obedeceu às leis que estavam em vigor entre os judeus, sendo apresentado no Templo após seu nascimento, sofrendo a circuncisão, e cumprindo os ritos da Páscoa judaica. Assim, quis também receber o batismo penitencial de João. 
Comentando essas palavras, Santo Agostinho diz que Nosso Senhor "quis fazer o que ordenou que todos fizessem". E Santo Ambrósio acrescenta: "A justiça exige que comecemos por fazer o que queremos que os outros façam, e exortemos os outros a nos imitarem pelo nosso exemplo".

Purificar as águas:

Entre as dez razões enumeradas na Suma Teológica para o batismo de Jesus, São Tomás de Aquino coloca em destaque o objetivo da purificação das águas.

Citando Santo Ambrósio, diz o Doutor Angélico que "o Senhor foi batizado, não por querer purificar-se, mas para purificar as águas". Desse modo, continua ele, as águas "purificadas pelo contato com o corpo de Jesus Cristo, que não conheceu o pecado, tivessem a virtude de batizar". E conclui citando o mesmo argumento, de São João Crisóstomo, de que Jesus "deixou as águas santificadas para os que, depois, deveriam ser batizados".

Incentivar ao Batismo:

Outro motivo, dos mais importantes, para o Senhor decidir sujeitar-se ao ritual do Jordão era estimular nos homens o desejo do Batismo sacramental.

A recepção do Batismo é necessária para a salvação, como demonstram as palavras de Jesus a Nicodemos: "Quem não renascer da água e do Espírito não poderá entrar no Reino de Deus"(Jo 3, 5). Pelo tom categórico da afirmação, avalia-se a importância desse Sacramento.

O batismo de João levava ao arrependimento dos pecados, mas não tinha o poder de perdoá-los. O Batismo sacramental, instituído por Jesus Cristo, tem efeitos infinitamente maiores.

Adão transmitiu a todos os seus descendentes a culpa original. O Sacramento do Batismo limpa a alma da mancha desse pecado, confere a graça santificante, eleva o homem à condição de filho de Deus e abre-lhe as portas do Céu. Ele é a chave de todos os outros Sacramentos, indispensáveis para o homem cumprir com fidelidade a Lei de Deus.

Tal é a grandeza e a eficácia do Sacramento do Batismo. 

Exortação que permanece até o fim do mundo:

"Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo" (Jo 1, 29), declarou São João Batista a dois de seus discípulos, indicando Nosso Senhor Jesus Cristo que passava.

São João Evangelista e seu irmão, São Tiago, que até então haviam seguido fielmente o Batista, compreenderam que Jesus era Aquele ao qual deviam entregar suas vidas. E deixando seu antigo mestre, procuraram logo o Senhor, pedindo-Lhe permissão para O acompanharem e viver com Ele.


Pelos séculos dos séculos, essas palavras do grande .profeta da penitência . ressoarão no mundo, convidando todos os homens a também colocarem seus olhos no Divino Salvador, a se encantarem com a figura d.Ele e - como católicos fiéis - a seguirem seus mandamentos, até o momento em que forem chamados para estar definitivamente com Ele, na vida Eterna.

Batismo do Senhor

"Jesus não tinha necessidade de ser batizado, mas os primeiros teólogos dizem que, com o seu corpo, com a sua divindade, no Batismo abençoou todas as águas, para que as águas tivessem o poder de dar o Batismo. E depois, antes de subir ao Céu, Jesus nos disse para ir a todo o mundo e batizar. E daquele dia até o dia de hoje, esta foi uma sequência ininterrupta: batizavam-se os filhos e os filhos depois aos filhos, aos filhos… E hoje também esta sequência prossegue. Estas crianças são o elo de uma sequência.
Vocês pais têm um menino ou uma menina para batizar, mas depois de alguns anos serão eles que terão uma criança para batizar ou um netinho… É assim a sequência da fé! O que quer dizer isto? Eu gostaria de dizer-vos somente isso: vocês são aqueles que transmitem a fé; vocês têm o dever de transmitir a fé a estas crianças. É a mais bela herança que vocês deixarão para elas: a fé! Somente isto. Hoje levem para casa este pensamento. Nós devemos ser aqueles que transmitem (transmissores) a fé. E pensem nisto. Pensem sempre como transmitir a fé às crianças.
Hoje canta o coro, mas o coro mais belo é este das crianças, que fazem barulho… Algumas choram, porque não estão confortáveis ou porque têm fome: se têm fome, mamães dêem a elas de comer! Tranquilas, hein! Porque elas são aqui as protagonistas. E agora, com esta consciência de ser aqueles que transmitem a fé, continuemos a cerimônia do Batismo." 
Papa Francisco Festa do Batismo do Senhor  - 12/01/2014

sábado, 10 de janeiro de 2015

Beata Maria Dolores Rodrigues Sopeña

Dolores Rodríguez Sopeña nasceu em Velez Rubio – Espanha - em 1848, a quarta de sete filhos. A família havia se mudado de Madrid devido ao trabalho do pai. Don Thomas havia completado seus estudos jurídicos muito jovem, por isso não poderia exercer a advocacia e conseguiu um emprego como administrador dos bens do Marquês de Velez.

Dolores passou a sua infância e adolescência em vários locais da Alpujarras, quando seu pai começou a desempenhar as funções de juiz e sofreu durante a sua carreira, várias transferências.No entanto, ela define este período de sua vida como um "lago de tranqüilidade."

Em 1866, seu pai foi nomeado juiz do Tribunal de Almería: Dolores tem 17 anos de idade. Lá, ela começou a freqüentar a sociedade local, no entanto, não esta vida não a atraiu; seu interesse é fazer o bem para os outros. 
Em Almería faz suas primeiras experiências de apostolado particularmente dirigindo a sua atenção, tanto material como espiritualmente aos pobres e enfermos: duas irmãs que sofrem de febre tifóide e lepra, fazia suas visitas secretamente por medo de que seus pais proibissem.
Visita também os pobres das Conferências de São Vicente de Paulo com a mãe.

Três anos depois, seu pai foi transferido para o Tribunal de Porto Rico, onde ele foi primeiro com um de seus filhos, enquanto o resto da família permanece em Madrid. Na capital Dolores ordena melhor a sua vida: escolhe de um diretor espiritual e passa a trabalhar ensinando a doutrina em um presídio feminino.

Em 1872 a família mudou-se para Porto Rico. Dolores tem 23 anos e permanecerá na América até os 28 anos. Começa, então, seu contato com os jesuítas. Pai Goicoechea é seu primeiro diretor espiritual. Em Porto Rico, fundou a Associação das Filhas de Maria e escolas para as pessoas negras, em que oferece alfabetização e catequese.

Em 1873, no Tribunal de Santiago de Cuba, seu pai foi nomeado Juiz. Estes são tempos difíceis: podia se sentir um clima de cisma religioso na ilha. Por esta razão, a atividade de Dolores é limitada a visitas aos doentes do Hospital Militar. Pede para ser admitida nas Irmãs de Caridade, mas é rejeitada devido aos problemas na vista. Com a idade de oito anos, tinha adquirido uma doença nos dois olhos que a prejudicou durante toda a vida.

Após o cisma, começou a trabalhar nos subúrbios e fundou o que ela chamou de "Centros de Educação", na verdade, não é ensinado só o catecismo, mas também a cultura geral e presta assistência médica. Este trabalho é apoiado por muitos colaboradores acontece em três distritos diferentes.

Em Cuba, sua mãe morre; o pai pede aposentadoria e volta para Madrid em 1876.

Em Madrid ela organizou a sua vida em três frentes: o cuidado da casa e o pai, o apostolado (o mesmo que fazia antes de sair da Espanha) e sua vida espiritual (escolhe um diretor espiritual e começa a fazer exercícios espirituais anuais de Santo Inácio). 
Em 1883, seu pai morreu e desperta nela o desejo de entrar em uma ordem religiosa.

Por indicação de seu diretor, Padre Lopez Soldado, entrou para o convento de Salesie, embora nunca antes tinha se proposto uma vida inteiramente contemplativa. Dez dias depois, deixou o convento ao descobrir que não era sua vocação. Após  a saída sua vida é dedicada ao apostolado com maior intensidade.
Abre um "Casa Social", onde  dá espaço para as diferentes necessidades das pessoas que ela observava em suas visitas ao hospital ou prisão. Em uma de suas visitas a um dos prisioneiros, o que é a libertado, Conhece o Bairro das Injúrias. O ano era 1885. Dolores tinha 36 anos.

Observando a vida moral, espiritual e material dos habitantes daquele bairro, define-o para realizar visitas a cada semana e convida também muitos de seus amigos. Aí começa o que hoje é chamado de "Obra de Doutrinas" antes de "Centros de Trabalhadores."

Por sugestão do bispo de Madrid, Mons Ciriaco Sancha, em 1892, fundou o Apostolado Secular (hoje: "Movimento laico Sopeña"). No ano seguinte, recebeu a aprovação da autoridade civil. O trabalho se estende a oito distritos da capital.

Em 1896 iniciou suas atividades fora de Madrid. Apesar da oposição da Associação, concordam em estabelecer a ópera em Sevilha. Após muitos desentendimentos, renuncia ao cargo de presidente em Madrid no ano seguinte e se estabelece em Sevilha. Em apenas quatro anos faz 199 viagens por toda a Espanha para estabelecer e consolidar o trabalho de doutrinas. 

Em 1900 participa de uma peregrinação a Roma para o Ano Santo. Faz um dia de retiro junto do túmulo de São Pedro e, na oração, recebe a tarefa de fundar um Instituto religioso para continuar o trabalho de Doutrinas e que ajudará a apoiar a associação espiritual leiga. O Card. Sancha, na época bispo de Toledo, pede  para estabelecê-lo naquela cidade.

Em 24 de setembro de 1901, em Loyola, na sequência de um curso de exercícios espirituais feitos com oito companheiros, elabora-se o ato de início do 'Instituto Dame "dos catequistas" (agora " Instituto Catequético Dolores Sopeña"), mas a fundação oficial tem lugar 31 de outubro, em Toledo.
Um de seus grandes insights foi encontrado, ao mesmo tempo, uma associação civil (hoje: "Serviço Social e Cultural Sopeña - Oscus"), que, em 1902, alcançou o reconhecimento do governo.
Em 1905, recebe da Santa Sé, o Decreto de Louvor (Decretum Laudis); dois anos depois, em 21 de Novembro de 1907, a aprovação das Constituições diretamente pelo Papa Pio X.
Durante esses anos, suas "doutrinas" foram transformados em "centros de Trabalhadores da Educação," porque havia no meio dos trabalhadores pessoas fortemente imbuídas de anti-clericalismo e não podia ser programada uma instrução abertamente religiosa. Este fato também determina que a religiosa deste Instituto não possa usar o hábito tradicional e até mesmo um sinal religioso.  Dolores se adapta, muda seus métodos para alcançar a meta: “chegar perto dos trabalhadores afastados da Igreja ".

Em apoio das suas atividades ao serviço dos outros, há uma fé profunda e autêntica, uma rica espiritualidade. Seu compromisso com a dignidade da pessoa brota da sua experiência como um Deus e Pai de todos, que nos ama com uma ternura infinita e que nos quer viver como filhos e irmãos. A partir daí, seu grande desejo de "fazer tudo de uma família em Cristo Jesus." Sua grande união com Deus permite que ela O descubra que em tudo e em todos, especialmente no mais necessidade de dignidade e afeto.

Estender a mão a todas as pessoas marginalizadas do seu tempo, era inconcebível para uma mulher no final do século XIX. O segredo da sua audácia é sua fé, esta confiança ilimitada que ela reconhece como seu maior tesouro, e que faz ela se sentir um instrumento nas mãos de Deus, um instrumento da fraternidade, do amor, da misericórdia, da igualdade, da dignidade, da  justiça,  da paz ...
Em poucos anos, estabelece centros comunitários nas cidades mais industrializadas do tempo. Em 1910 comemoramos o primeiro Capítulo Geral e é re-eleita Superiora Geral. Em 1914 ela fundou uma casa em Roma e em 1917 o primeiro catequista embarca em uma viagem para abrir a primeira casa na América, no Chile.
No ano seguinte, 10 de janeiro de 1918, Dolores Sopeña morreu em Madrid em odor de santidade.

Em 11 de julho de 1992, João Paulo II declarou suas virtudes heróicas e 23 de abril de 2002 foi promulgado o Decreto de aprovação do milagre que iniciou sua beatificação. O Papa João Paulo II beatificou 23 março de 2003.

Atualmente a família Sopeña, que consiste em três instituições fundadas por ela (o Instituto Dolores Sopena Catequético, o Movimento Lay eo Sopeña Social e do Trabalho Cultural Sopeña) está presente em Espanha, Itália, Argentina, Colômbia, Cuba, Chile, Equador, México e República Dominicana.