Por que falar dos santos? São amigos a quem recorro quando necessito, irmãos mais velhos a quem peço conselhos. Converso com eles como pessoas a quem tenho afeição e que conheço pessoalmente. Na vida dos santos eu reconheço a mim e a minha história.Eles passaram pelas mesmas dificuldades humanas. Assim, eu posso rezar, pedindo sua intercessão diante de minhas dificuldades particulares. Conhecer um santo é conhecer um amigo. Você ouve falar sobre ele e pensa: gostaria de conhecer esta pessoa
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quarta-feira, 30 de junho de 2021
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terça-feira, 22 de junho de 2021
segunda-feira, 21 de junho de 2021
Os Queridos Santos Juninos
Na tradição religiosa popular, no mês de junho, celebramos os santos: Antônio de Pádua (ou de Lisboa), no dia 13, João Batista, dia 24, e Pedro, Apóstolo, dia 29. Embora não tenha tradição junina, mas celebramos no mesmo dia 29, dia São Paulo. O costume popular de acender fogueiras nesses dias (o que não podemos fazer, enquanto durar a pandemia), especialmente na véspera dos dias festivos, dia 12, dia 23 e dia 28, como também as comidas de milho, canjica, pamonha, milho cozido, milho assado, faz do mês de junho um mês bastante rico culturalmente. Esses santos são chamados popularmente, de “os santos juninos”.
Esses três santos católicos, lembram a todos nós que o
caminho da santidade envolve a vida e a cultura dos povos. Ao celebrar a vida
deles tomamos consciência de que “trazemos” a sua história para junto de nós.
De fato, quando a Igreja venera ou nos apresenta esses personagens da história,
que se destacaram por uma vida exemplar, de seguimento a Jesus Cristo e de
vivência da fé, lembra que esse é o caminho para todos os batizados e
batizadas. E ainda, o caminho da santidade é um caminho de alegria, de vivência
do bom humor.
Santo Antônio, franciscano, nascido em Lisboa, Portugal,
no ano de 1195, e morto em 1231, em Pádua, na Itália, daí a variedade do seu
nome, é um dos santos mais populares da Igreja. Além de elementos populares que
cercam sua biografia, por causa da clareza de seu ensinamento e profundidade de
seus sermões, foi declarado “Doutor da Igreja”. Sua vida é marcada pela
dedicação às pessoas, as quais atendia com simplicidade, especialmente os mais
necessitados e doentes. Sua fama de santidade logo percorreu o mundo. Ele foi
canonizado em 1232, um ano após a sua morte. Na cultura popular Santo Antônio é
conhecido como “santo casamenteiro”, protetor e intercessor de quem procura
casamento.
Já São João Batista e São Pedro, apresentados no Novo
Testamento, gozam de uma veneração toda particular. O primeiro, considerado o
último dos profetas, elo entre o antigo e o novo, dele a Liturgia da Igreja
afirma: “Ainda no seio materno, ele
exultou com a chegada do Salvador da humanidade e seu nascimento trouxe grande
alegria” (MISSAL ROMANO. Prefácio da Natividade de São João
Batista). De São Pedro, o primeiro dos apóstolos, celebrado juntamente com São
Paulo, no dia 29 de junho, a Igreja reconhece o martírio que, segundo a
tradição teria sido crucificado de cabeça para baixo. Assim declara a
Igreja: “[Pedro], o primeiro a proclamar a fé, fundou a
Igreja primitiva sobre a herança de Israel” (MISSAL ROMANO.
Prefácio de São Pedro e São Paulo, Apóstolos). Embora não seja tão popular como
“santo junino”, a Igreja celebra também, no dia 29 de junho, São Paulo. E de
São Paulo a Igreja tem uma consideração grande devido à sua importância para a
missão como difusão do caminho da fé, vivido pelos Doze e pelos demais
discípulas e discípulas, com suas viagens missionária e com o seu grande
ensinamento, exposto em suas cartas, textos que figuram como Sagradas
Escrituras para os cristãos e cristãs.
Celebremos esses santos neste mês tão cheio de encontros,
de alegria, de festas. E procuremos viver essa santidade tão próxima de nós,
com mais esperança e confiança. Que eles intercedam pelo nosso povo, um povo de
fé, de coragem e de muita alegria.