Jesus nos conta hoje a parábola do Reino de Deus
e nos diz:
É a semente que o homem pegou e lançou-a ao
jardim. O fermento que uma mulher pegou e misturou-o. Isto é, compreende-se que
se o grão não for pego e lançado, se o fermento não for pego e misturado,
permanecem ali e a força interior que possuem fica ali.
Do mesmo modo, se quisermos conservar para nós
o grão, será só um grão. Se não o misturarmos com a vida, com a farinha da
vida, o fermento permanece só fermento. Por conseguinte, é preciso lançar,
misturar a coragem da esperança. Que cresce, porque o Reino de Deus cresce a
partir de dentro, não por proselitismo. Cresce com a força do Espírito Santo.
Recordemos que a Igreja teve sempre quer a
coragem de pegar e lançar, de tomar e misturar, quer o medo de o fazer. Muitas
vezes vemos que se prefere uma pastoral de conservação em vez de deixar que o
reino cresça. Quando acontece isto permanecemos o que somos, pequeninos, talvez
nos sintamos seguros, mas o Reino não cresce. Mas para que o reino cresça é
preciso coragem: lançar o grão, misturar o fermento.
Alguém poderia objetar: Se eu lançar o grão,
perco-o. Mas esta, é a realidade: haverá sempre alguma perda, ao semear o reino
de Deus. Se eu misturar o fermento sujo as mãos: graças a Deus! Ai daqueles que
pregam o reino de Deus com a ilusão de não sujar as mãos. Esses são guardas de
museus: preferem as coisas bonitas ao gesto de lançar para que a força se
desencadeie, de misturar para que a força faça crescer.
Hoje celebramos:
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