O Evangelho hoje nos fala que os doutores da Lei
procuravam matar Jesus. Um dos motivos, são os ciúmes, pois o povo via Nele um
Profeta que falava com autoridade. Os ciúmes são criminosos, procuram sempre
matar. E para aqueles que dizem "sim, tenho inveja disso, mas não sou um
assassino", recordemos: "Agora. Mas se você continuar, pode acabar
mal". Porque se pode matar facilmente "com a língua, com a
calúnia".
O invejoso murmura consigo mesmo, e não vê a
realidade
Um ciúme que cresce falando consigo mesmo,
interpretando as coisas com a chave do ciúme. Na murmuração consigo mesmo, o
ciumento é incapaz de ver a realidade, e somente um fato muito forte pode abrir
seus olhos. Foi assim na fantasia de Saul, o ciúme o levou a acreditar que Davi
era um assassino, um inimigo.
Nós também, quando temos inveja, ciúmes,
fazemos isto, eh! Cada um de nós pense: "Por que é que esta pessoa é
insuportável para mim? Por que aquela outra nem sequer quero vê-la? Por que
aquela outra..." Cada um de nós pense porquê. Muitas vezes procuramos o
porquê e descobrimos que são fantasias nossas. Fantasias, que porém crescem
naquela murmuração conosco mesmo.
E no final é uma graça de Deus quando o
ciumento encontra uma realidade como ocorreu com Saul: o ciúme irrompe como uma
bolha de sabão, porque o ciúme e a inveja não têm consistência.
Papa Francisco – 14 de
março de 2013
Hoje celebramos:
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