Na oração entramos em contato com a nossa
verdadeira essência. Transfiguração significa deixar transparecer o nosso essencial,
a nossa beleza original. O brilho divino que existe dentro de nós irradia do
nosso rosto. Então reconhecemos que somos a glória de Deus. Enquanto Jesus é
transfigurado, aparece Moisés e Elias.
Moisés é o legislador e o libertador. Quando oramos,
a nossa vida se ordena, e experimentamos em Deus a verdadeira liberdade. O que
os outros pensam de nós já não é tão importante.
Elias é o profeta. Na oração descobrimos a
nossa missão profética, adivinhamos que com nossa vida podemos expressar algo
que somente através de nós pode ser tornar visível neste mundo.
Na oração – assim como nos ensina o relato da transfiguração
de Jesus – entramos em contato com nosso “eu” verdadeiro, e então a glória de
Deus reluz em nós.
Verdade que aquilo que experimentamos orando
não pode ser segurado. Escapa-nos sempre de novo. Uma nuvem escurece novamente
a nossa visão, e com apenas a lembrança dessa luminosa experiência, temos de
voltar para o vale, muitas vezes nebuloso, do nosso dia a dia.
Anselm Grün – Jesus modelo
de ser humano
Hoje celebramos:
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