sábado, 17 de agosto de 2019

17 de agosto - Então Jesus disse: “Deixai as crianças e não as proibais de vir a mim. Mt 19,14


Jesus manifesta um afeto extraordinário pelas crianças. Diz aos Apóstolos: “Deixai vir a Mim as criancinhas, não as afasteis”, acrescentando: “Pois a quem é como elas pertence o Reino de Deus”. Outra vez, quando os Apóstolos discutiam sobre quem seria o maior, põe diante de si uma criança dizendo: “Se não vos converterdes voltando a ser como as criancinhas, não podereis entrar no Reino dos Céus”. Naquela ocasião, pronuncia também palavras de advertência muito severas: “Mas se alguém escandalizar um destes pequeninos que creem em Mim, seria preferível que lhe suspendessem em volta do pescoço uma mó de moinho, das movidas pelos jumentos, e o lançassem nas profundezas do mar”.

Como é importante a criança aos olhos de Jesus! Poder-se-ia mesmo observar que o Evangelho está profundamente permeado pela verdade sobre a criança. Até seria possível lê-lo, no seu todo, como o Evangelho da criança.

Na verdade, que quer dizer: “Se não vos converterdes voltando a ser como as criancinhas, não podereis entrar no Reino dos Céus?”
Porventura não apresenta Jesus a criança como modelo também para os adultos? Na criança, há algo que nunca poderá faltar em quem deseja entrar no Reino dos Céus. Ao Céu, estão destinados aqueles que são simples como as crianças, quantos são cheios de confiante abandono, ricos de bondade e puros como elas. Só esses podem encontrar em Deus um Pai, e tornarem-se, por sua vez e graças a Jesus, igualmente filhos de Deus.

Papa João Paulo II – 13 de dezembro de 1994

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