quinta-feira, 15 de agosto de 2019

15 de agosto - São Jacinto de Cracóvia


São Jacinto nasceu em 1183 na Polônia, entre as cidades de Breslau e Cracóvia (antiga Kramien). Seu nome de batismo é Jacko, que quer dizer João. Alguns biógrafos dizem que pertencia a piedosa família Odrovaz, da pequena nobreza local.
Por volta do ano de 1218, ingressou na Ordem Dominicana em Roma, retornando à sua terra logo em seguida. Na Polônia fundou diversos conventos como os de Breslau, Sandomir e Dantzig, tendo criado no ano de 1228 a Província Dominicana Polaca, cuja influência dominicana alcançou a Rússia, os Balcãs, a Prússia e a Lituânia. Percorreu aproximadamente quatro mil léguas anunciando o Evangelho.

Desde cedo, aprendeu a bondade e a caridade, despertando, assim, sua vocação religiosa. Antes de ingressar na Ordem dos Pregadores, ele era cônego na sua cidade natal.
Em Roma que conheceu Domingos de Gusmão, fundador da Ordem dos Pregadores. Pediu seu ingresso e foi aceito na nova congregação. Depois de um breve noviciado concluído em Bolonha, em 1221, ele vestiu o hábito dominicano e tomou o nome de frei Jacinto. Na ocasião foi o próprio São Domingos quem o enviou de volta à sua pátria com um companheiro, frei Henrique da Morávia.

Assim iniciou sua missão de grande pregador. O trabalho que ele teria de desenvolver na Polônia, fora claramente fixado pelo fundador. Jacinto fundou em Cracóvia um mosteiro da Ordem de São Domingos. Depois de pregar por toda esta diocese, mandou alguns dominicanos missionários para a Prússia, Suécia e Dinamarca, pois estes países pagãos careciam de evangelização. Em 1228, após participar no Capítulo Geral da Ordem, em Paris, instalou-se na cidade de Kiev, na atual Ucrânia, onde continuou a sua ação missionária.

Jacinto foi um incansável pregador da Palavra de Cristo e um dos mais pródigos colaboradores do estabelecimento da nova Ordem naquelas regiões tão distantes de Roma. Foram quarenta anos de intensa vida missionária.

No ano dia 15 de agosto 1257, ele morreu aos setenta e dois anos, no mosteiro de Cravóvia, consumido pelas fadigas. Considerado pelos biógrafos, uma das glórias da Ordem Dominicana,  e “Apóstolo da Polônia”, foi canonizado em 1524 pelo Papa Clemente VII.

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