Jesus manifesta um afeto extraordinário pelas
crianças. Diz aos Apóstolos: “Deixai vir a Mim as criancinhas, não as
afasteis”, acrescentando: “Pois a quem é como elas pertence o Reino de
Deus”. Outra vez, quando os Apóstolos discutiam sobre quem seria o maior, põe
diante de si uma criança dizendo: “Se não vos converterdes voltando a ser como
as criancinhas, não podereis entrar no Reino dos Céus”. Naquela ocasião,
pronuncia também palavras de advertência muito severas: “Mas se alguém
escandalizar um destes pequeninos que creem em Mim, seria preferível que lhe
suspendessem em volta do pescoço uma mó de moinho, das movidas pelos jumentos,
e o lançassem nas profundezas do mar”.
Como é importante a criança aos olhos de
Jesus! Poder-se-ia mesmo observar que o Evangelho está profundamente
permeado pela verdade sobre a criança. Até seria possível lê-lo, no seu
todo, como o Evangelho da criança.
Na verdade, que quer dizer: “Se não vos
converterdes voltando a ser como as criancinhas, não podereis entrar no Reino
dos Céus?”
Porventura não apresenta Jesus a criança como
modelo também para os adultos? Na criança, há algo que nunca poderá faltar
em quem deseja entrar no Reino dos Céus. Ao Céu, estão destinados aqueles que
são simples como as crianças, quantos são cheios de confiante abandono, ricos
de bondade e puros como elas. Só esses podem encontrar em Deus um Pai, e
tornarem-se, por sua vez e graças a Jesus, igualmente filhos de Deus.
Papa João Paulo II – 13
de dezembro de 1994
Hoje celebramos:
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