Onde não há
esperança não pode haver liberdade, é o que nos ensina o evangelho que narra
precisamente o momento em que Jesus cura o homem com a mão atrofiada em dia de
sábado.
Existem dois tipos
de escravidão presentes nessa passagem: a do homem com “a mão paralisada,
escravo da sua doença” e aquela “dos fariseus, dos escribas, escravos das suas
atitudes rígidas, legalistas”. Jesus liberta a ambos. Primeiro mostra aos
rígidos que aquele não é o caminho da liberdade e depois cura o enfermo da sua
doença.
Além do mais, Jesus
não é um curandeiro, é um homem que recria a existência. E isso nos dá
esperança, porque Jesus veio justamente por causa deste grande milagre, recriar
tudo. A mesma Igreja, em uma oração litúrgica, reza dizendo que Deus se mostrou
grande na obra da criação, porém, maior na obra da redenção.
A grande maravilha
é a grande reforma de Jesus. E isso nos dá esperança: Jesus que recria tudo e
quando nos unimos à Jesus na sua Paixão, com ele refazemos o mundo, o fazemos
de novo.
Papa
Francisco – 09 de setembro de 2013
Hoje celebramos:
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