O Evangelho de hoje
começa com um episódio muito simpático, muito bonito mas também cheio de
significado. O Senhor vai à casa de Simão Pedro e André e encontra a sogra de
Pedro doente com febre; toma-a pela mão, ajuda-a a levantar-se e a mulher está
curada e começa a servir.
Neste episódio
sobressai simbolicamente toda a missão de Jesus. Jesus vindo do Pai vai à casa
da humanidade, na nossa terra, e encontra uma humanidade doente, doente com
febre, com aquela febre que são as ideologias, as idolatrias, o esquecimento de
Deus.
O Senhor dá-nos a
sua mão, levanta-nos e cura-nos. E faz isto em todos os séculos; pega-nos pela
mão com a sua palavra, e assim dissipa a obscuridade das ideologias, das
idolatrias.
Toma a nossa mão
nos sacramentos, cura-nos da febre das nossas paixões e dos nossos pecados
mediante a absolvição no sacramento da reconciliação. Dá-nos a capacidade de
nos erguermos, de estarmos de pé diante de Deus e diante dos homens. E
precisamente com este conteúdo da liturgia dominical o Senhor encontra-se conosco,
guia-nos pela mão, eleva-nos e cura-nos sempre de novo com o dom da sua
palavra, com o dom de si mesmo.
Mas também a
segunda parte deste episódio é importante, esta mulher curada naquele momento
põe-se a servi-los, diz o Evangelho. Começa imediatamente a trabalhar, a estar
à disposição dos outros, e assim torna-se representação de tantas boas
mulheres, mães, avós, mulheres nas diversas profissões, que estão disponíveis,
se levantam e servem, e são a alma da família, a alma da paróquia.
Papa
Bento XVI – 05 de fevereiro de 2006
Hoje celebramos:
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