João Batista o maior
dos profetas, ensina-nos uma regra fundamental da vida cristã: tornar-nos
pequenos com humildade para que seja o Senhor a crescer. Este é o estilo de
Deus, diferente do estilo dos homens.
João acaba na
prisão, degolado. Acaba assim o maior homem nascido de mulher: um grande
profeta, o último dos profetas, o único ao qual foi concedido ver a esperança
de Israel. Sim, o grande João que chamou à conversão: todo o povo o seguia e
lhe perguntava “o que devemos fazer?” Seguiam-no, também os soldados, para se
fazer batizar, pedir perdão, a tal ponto que os doutores da lei foram ter com
ele e perguntaram: “és tu aquele que esperamos?” A resposta de João é clara: Não,
não sou eu. Virá outro depois de mim: é ele. Sou só a voz que clama no deserto.
Santo Agostinho faz-nos
pensar bem quando afirma: Sim, João diz de si mesmo que é a voz, porque depois
dele vem a palavra. E «Cristo é a palavra de Deus, o verbo de Deus. Deveras é
grande, João. Grande quando diz que não é aquele esperado: precisamente aquela
frase é o seu destino, o seu programa de vida: “Ele, aquele que virá depois de
mim, deve crescer; eu, pelo contrário, devo diminuir”. Assim foi a vida de João: diminuir,
diminuir, diminuir e acabar desta maneira tão prosaica, no anonimato. Eis
que João foi um grande que não procurou a própria glória, mas a de Deus.
Papa
Francisco – 05 de fevereiro de 2016
Hoje celebramos:
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