Sim, sou pecador,
sou mundano, tenho muitas mundanidades no meu coração mas, Senhor, tu podes
fazer tudo: dá-me a graça de me tornar testemunha de obediência como tu, e
também a graça de não me assustar quando chegam as perseguições, as calúnias, porque
tu nos disseste que quando nos levarem diante do juiz será o Espírito quem nos
dirá como responder.
Peçamos esta graça,
porque o cristão não é testemunha de uma ideia, de uma filosofia, de uma
empresa, de um banco, de um poder, mas é unicamente testemunha de obediência,
como Jesus.
Quais são as
consequências para uma pessoa que é testemunha de obediência? A este propósito,
o Evangelho é claro: Os judeus pegaram pedras para apedrejar Jesus. Porque as consequências da
testemunha de obediência são as perseguições. Com efeito, quando Jesus enumera
as bem-aventuranças acaba por afirmar: Bem-aventurados vós que sois
perseguidos, insultados.
Não se pode
eliminar a cruz da vida do cristão. A vida do cristão não é um status social,
não é apenas um modo de viver uma espiritualidade que me torna bom, que me
torna um pouco melhor. Isto não é suficiente. A vida do cristão é o testemunho
de obediência e a vida do cristão está cheia de calúnias, maledicências, perseguições.
E, esta é a mensagem da Igreja hoje que pede para nos questionarmos se somos
deveras cristãos, ou seja, testemunhas de obediência como Jesus.
Papa
Francisco – 27 de abril de 2017
Hoje celebramos:
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