No dia 22 de março
se celebra uma belíssima história da Aparição de Nossa Senhora em
Castelpetroso, na Itália. Foi no ano 1888.
Duas
camponesas pertencentes a Pastine, no sul da Itália, foram enviadas para
procurar uma ovelha que se perdera. Uma,
chamada Fabiana Cecchino, virgem de 35 anos, e a outra Serafina Giovanna Valentino,
casada e um pouco mais nova. Em pouco tempo voltaram para casa, chorando,
soluçando, tremendo e aterrorizadas. As pessoas naturalmente questionaram
a causa de sua emoção. As mulheres relataram que tinham visto uma luz
através de algumas rachaduras nas rochas; e quando
se aproximaram, viram claramente a imagem de Nossa Senhora das Dores. Ela
era uma mulher muito linda, de pele clara, com cabelos despenteados e sangrando
das feridas recebidas de sete espadas.
Ninguém prestou muita atenção a
essas declarações, que foram consideradas como absurdas, mas outras
evidências foram encontradas. Em primeiro lugar, uma criança e, em
seguida, um herege declarado deu testemunho de aparições semelhantes. As
pessoas começaram a ir à montanha e visitar o lugar das supostas aparições,
cerca de 2600 pés de altitude. Alguns afirmaram que viram Nossa Senhora levando
em seus braços seu Filho morto. As peregrinações começaram e, dentro de
alguns dias, cerca de quatro mil pessoas tinham visitado o local, ou seja, o
dobro do número de pessoas que viviam lá. E
logo um lugar que geralmente era desconhecido, de repente
tornou-se o centro de atração de inúmeras multidões da região vizinha.
Dos que foram, alguns
testemunharam que viram a Santíssima Virgem sob a forma conhecida como Nossa
Senhora do Monte Carmelo; outros A viram como Nossa Senhora
das Graças, outras como Nossa Senhora do Santíssimo Rosário. Mas
para a maioria, Ela apareceu como Nossa Senhora
dos Dores. Em geral, também estava sozinha, mas algumas vezes foi acompanhada
por São Miguel, às vezes por Santo Antônio, às
vezes por São Sebastião e às vezes por tropas de anjos. Entre aqueles que
testemunharam essas aparições houve um incrédulo bem conhecido, que recebeu a
graça de ver Nossa Senhora quatro vezes em meia hora.
Depois de algum tempo,
a notícia das ocorrências chegou a Monsenhor Macarone Palmieri,
bispo da diocese de Bojano, onde Castelpetroso está
localizado. Ele foi convocado para Roma pelos
negócios de sua diocese e, enquanto atualizava
o Santo Padre sobre o que estava acontecendo em Castelpetroso,
acrescentando que ele gostaria que as aparições tivessem sido
confirmadas por algum sinal claro. O Papa respondeu perguntando se ele não
pensava que as aparições em si eram sinais; e pediu ao
bispo que voltasse à sua diocese, visitasse Castelpetroso e
relatasse novamente. O bispo fez o que tinha sido
mandado pelo Papa. Ele visitou Castelpetroso e viu três vezes
Nossa Senhora.
Uma nascente de
água apareceu no local da aparição em Maio de 1888. Esta água foi usada pelos
fiéis da mesma forma que a de Lourdes, e muitos acreditaram piedosamente terem recebidos
curas através dela.
Temos o relato que Angelo Verna, de seis anos de idade, filho de Fara São Martino e Anna Antonia Tavares, que havia nascido mudo, após ter bebido a água da fonte, começou a falar; e que, imediatamente, o bispo encaminhou os testemunhos jurados de alguns parentes da criança.
Temos o relato que Angelo Verna, de seis anos de idade, filho de Fara São Martino e Anna Antonia Tavares, que havia nascido mudo, após ter bebido a água da fonte, começou a falar; e que, imediatamente, o bispo encaminhou os testemunhos jurados de alguns parentes da criança.
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