segunda-feira, 22 de junho de 2020

22 de junho - Não julgueis, e não sereis julgados. Mt 7,1

Ninguém, de fato, poderá fugir do juízo universal: todos seremos julgados. Nesta ótica, a Igreja faz refletir justamente sobre a atitude que temos com o próximo e com Deus.

Em relação ao próximo, nos convida a não julgar, mas a perdoar. Cada um de nós pode pensar: ‘Mas nunca julgo, eu não faço o juiz”, ao invés, a examinar as nossas atitudes: quantas vezes o argumento das nossas conversas é julgar os outros! dizendo “isto não está correto”. Mas quem o nomeou juiz? Julgar os outros é algo feio, porque o único juiz é o Senhor que conhece a tendência do homem a julgar os outros.

Nas reuniões que nós temos, um almoço, o que quer que seja, pensemos em duas horas de duração: dessas duas horas, quanto minutos foram usados para julgar os outros? Este é o ‘não’. E qual é o ‘sim’? Sejam misericordiosos. Sejam misericordiosos como o Pai é misericordioso. E mais: sejam generosos. Dai e vos será dado. O que me será dado? Uma boa medida, calcada, sacudida, transbordante. A abundância da generosidade do Senhor, quando nós seremos plenos da abundância da nossa misericórdia em não julgar.

O convite, portanto, é ser misericordiosos com os outros, porque do mesmo modo o Senhor será misericordioso conosco. A segunda parte da mensagem da Igreja, hoje, é o convite a ter uma atitude de humildade com Deus, reconhecendo-se pecadores.

E nós sabemos que a justiça de Deus é misericórdia. Mas é preciso dizê-lo: A Ti convém a justiça; a nós, a vergonha. E quando se encontra a justiça de Deus com a nossa vergonha, ali está o perdão. Eu creio que pequei contra o Senhor? Eu acredito que o Senhor é justo? Eu acredito que é misericordioso? Eu me vergonho diante de Deus, de ser pecador? Tão simples: a Ti a justiça, a mim a vergonha. E pedir a graça da vergonha.

Papa Francisco – 26 de fevereiro de 2018

Hoje celebramos:

 


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