A civilização do amor nasce de Deus, porque Deus é amor, e em Cristo esse amor, que é Deus "apareceu entre nós". É um amor, o de Deus, que revelou sua dimensão infinita no presente incondicional do Crucificado, do Filho de Deus que se sacrificou por nós, se sacrificando no Calvário. É, portanto, do coração trespassado de Cristo crucificado que a civilização do amor flui. No santuário daquele coração, Deus inclinou-se sobre o homem e deu-lhe o dom de sua misericórdia, tornando-o capaz de se abrir, por sua vez, em misericórdia e perdão a seus irmãos.
Portanto, quem não aceita o amor, quem não
acredita no amor, não acredita em Deus, mas, ao mesmo tempo, quem não conhece a
Deus, quem não acredita nele, não pode acreditar no amor, nem conhecer ou
desejar a civilização de Deus amor.
Papa São João Paulo II –
19 de outubro de 1985
Desejo expressar minha aprovação e
encorajamento àqueles que, de qualquer forma, continuam a cultivar, aprofundar
e promover o culto do Coração de Cristo na Igreja, com linguagem e formas
adequadas ao nosso tempo, para que possamos transmiti-lo às gerações futuras da
Igreja, no espírito que sempre o animava. Ainda é uma questão de levar os
fiéis a fixarem seu olhar de adoração no mistério de Cristo, Deus-Homem, para
se tornarem homens e mulheres da vida interior, pessoas que sentem e vivem o
chamado para uma nova vida, para a santidade, para a reparação, o que é
cooperação apostólica para a salvação do mundo. Pessoas que estão se
preparando para a nova evangelização, reconhecendo o Coração de Cristo como o
coração da Igreja: é urgente para o mundo entender que o cristianismo é a
religião do amor.
O Coração do Salvador nos convida a voltar ao
amor do Pai, que é a fonte de todo amor autêntico: “Isto é amor: não fomos
nós que amamos a Deus, mas foi ele quem nos amou e enviou seu amor. Filho como
vítima da expiação pelos nossos pecados"(IJo 4,10).
Jesus recebe incessantemente do Pai, rico em
misericórdia e compaixão, o amor que ele derrama sobre os homens. Seu
coração revela particularmente a generosidade de Deus para com o pecador. Ao
reagir ao pecado, Deus não diminui seu amor, mas o amplia em um movimento de
misericórdia que se torna uma iniciativa de redenção.
Papa São João Paulo II -
11 de junho de 1999
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