Há
algo de novo, aí há algo que muda: é uma novidade na oração. O Pai nos dará
tudo, mas sempre no nome de Jesus.
O
Senhor sobe ao Pai, entra no Santuário do céu, abre as portas e as deixa
abertas porque Ele mesmo é a porta e intercede por nós, até o fim do mundo,
como um sacerdote:
Ele
intercede por nós diante do Pai. Isso sempre me agradou. Jesus, na sua ressurreição,
teve um corpo belíssimo: as chagas da flagelação, dos espinhos, desapareceram,
todas. Desapareceram as marcas dos açoites. Mas Ele quis manter sempre essas
chagas, e as chagas são precisamente a sua oração de intercessão ao Pai: Mas…
olhe… peça isso em meu nome, olhe!
Essa
é a novidade que Jesus nos diz. Diz-nos esta novidade: confiar em sua paixão,
confiar em sua vitória sobre a morte, confiar em suas chagas. Ele é o sacerdote
e este é o sacrifício: as suas chagas. E isso nos dá confiança, hein! Nos dá a
coragem de rezar.
Muitas
vezes nos entediamos na oração, observou o Pontífice, que acrescentou: a oração
não é pedir isso ou aquilo, mas é a intercessão de Jesus, que diante do Pai lhe
mostra as suas chagas:
A
oração ao Pai em nome de Jesus faz-nos sair de nós mesmos; a oração que nos
entedia está sempre dentro de nós mesmos, como um pensamento que vai e vem. Mas
a verdadeira oração é sair de nós mesmos rumo ao Pai em nome de Jesus, é um
êxodo de nós mesmos.
Papa
Francisco – 11 de maio de 2013
Hoje celebramos:
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