terça-feira, 6 de novembro de 2018

06 de novembro - Um homem deu um grande banquete e convidou muitas pessoas. Lc 14,16


O Senhor nos fala de um homem que ofereceu um grande jantar e convidou muitas pessoas. Mas os primeiros convidados não quiseram ir ao jantar, não se importavam com o jantar nem com as pessoas que lá estariam, nem com o Senhor que os convidava: eles importavam-se com outras coisas.

E de fato um a um começaram a desculpar-se. Assim o primeiro disse-lhe: “Comprei um campo”; o outro: “Comprei cinco parelhas de bois”; outro: “Casei-me”; mas cada um tinha o próprio interesse mais importante que o convite. O fato é que eles estavam apegados ao interesse: o que posso lucrar? Portanto, a um convite gratuito a resposta foi: Não me importa, talvez outro dia, estou muito ocupado, não posso ir. Ocupado mas com os próprios interesses.

Estas pessoas estão apegadas ao interesse a tal ponto que caem numa escravidão do espírito e são incapazes de entender a gratuidade do convite. Mas se não compreendermos a gratuidade do convite de Deus nada compreenderemos. Com efeito, a iniciativa de Deus é sempre gratuita: para ir a este banquete quanto devo pagar? O ingresso é ser doente, pobre, pecador. Precisamente este é o ingresso: ser carente tanto no corpo como na alma. E por carente, entende-se precisar de cuidado, de cura, de amor.
Aqui veem-se os dois comportamentos. O de Deus é sempre gratuito: para salvar Deus nada cobra, é gratuito. E também, “universal”, no sentido de que ao servo o patrão “irado” diz: Sai, sem demora, pelas praças e pelas ruas da cidade e introduz aqui os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos.

O fato é que não compreende a gratuidade da salvação, pensa que ela é fruto do “eu pago e tu salvas-me”: pago com isto, com aquilo. Mas não, a salvação é gratuita. E se não entras nessa dinâmica da gratuidade nada compreenderás.

Papa Francisco – 07 de novembro de 2017

Hoje celebramos:



Nenhum comentário:

Postar um comentário