quarta-feira, 21 de novembro de 2018

21 de novembro - Beata Clélia Merloni

Beata Madre Clélia Merloni, fundadora das Irmãs Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus, uma mulher totalmente entregue à vontade de Deus, zelosa na caridade, paciente nas adversidades e heroica no perdão. Agradecemos a Deus pelo luminoso testemunho do Evangelho da nova Beata, e sigamos o seu exemplo de bondade e de misericórdia. Um aplauso à nova Beata....


Papa Francisco – 04 de novembro de 2018

Clélia Cleópatra Merloni nasceu em Forlì, na Itália, em 10 de março de 1861. À medida que crescia, se sentia sempre mais atraída para a oração e a intimidade com Deus do que para a vida social da elite ou administrar os negócios da família, conforme o desejo do seu pai.

Mulher inteligente, dotada de muitas qualidades, respondeu com grande generosidade ao chamado de Deus, consagrando-se totalmente a Deus na vida consagrada.

Em 30 de maio de 1894, Madre Clélia fundou o Instituto das Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus, colocando a serviço dos mais necessitados e marginalizados todo o seu potencial carismático, suas energias, seu zelo apostólico e a considerável herança deixada por seu pai. Na virada do século XIX para o século XX, enviou as primeiras Apóstolas Missionárias às Américas e ao Exterior.

O ideal de vida de Madre Clélia era a Santidade: “Quero ser santa”, dizia para cumprir plena e totalmente a vontade de Deus, junto com suas filhas religiosas. Neste seu percurso, teve que passar por tempos de purificação e enfrentar provações difíceis, como profundas humilhações, dores físicas, morais e espirituais. Porém, ela aceitou tudo com amor e por amor ao Sagrado Coração de Jesus, ao qual dedicara toda a sua vida.

Madre Clélia faleceu em Roma, em 21 de novembro de 1930. Seu corpo, exumado em 1945, foi encontrado incorrupto, e descansa na Capela da Casa Geral das Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus, em Roma.
O Instituto das Apóstolas do Sagrado Coração (IASCJ), está presente em 15 países e com forte presença em território brasileiro.

A Congregação das Causas dos Santos, com a junta médica de especialistas, Bispos e Cardeais, aprovou o milagre, por intercessão de Madre Clélia, do médico Pedro Ângelo de Oliveira Filho, brasileiro, de Ribeirão Preto (SP).

O milagre, que passou por uma minuciosa análise, teve início em 14 de março de 1951, quando o médico brasileiro, Pedro Ângelo, foi, repentinamente, acometido por uma progressiva paralisia dos quatro membros; sendo hospitalizado, com urgência, na Santa Casa de Misericórdia de Ribeirão Preto, foi-lhe diagnosticado um paralisia ascendente progressiva, chamada síndrome de Landry ou Guillain Barré. Em poucos dias, a paralisia piorou causando insuficiência respiratória aguda e atingindo a glote, o que lhe dificultava deglutir.
Devido ao péssimo diagnóstico, à gravidade da doença e aos remédios insuficientes da época, os médicos suspenderam o tratamento e, em 20 de março, informaram à família que o paciente não passaria daquela noite.

Diante desta grave situação, sua esposa, Angelina Oliva, pediu orações à Irmã Adelina Alves Barbosa. A religiosa propôs-lhe fazer uma novena a Madre Clélia, com uma foto e uma relíquia, que continha uma partícula do véu da Madre.

Assim, a religiosa, a esposa, os filhos e outros parentes começaram a rezar com fervor. No entanto, a Irmã Adelina aproximou-se do paciente, deu-lhe de beber e colocou sobre seu peito a pequena relíquia.

Até então, o paciente não conseguia engolir nada, até que, momentos depois, perceberam que ele engoliu a água e não perdia mais a saliva. Todos ficaram maravilhados com a rápida melhora do paciente.

No dia seguinte, o médico foi visitar Pedro Ângelo e, vendo que ele estava completamente curado, exclamou que era um milagre!
Após 25 anos do milagre, o doutor Pedro Ângelo faleceu, em 25 de setembro de 1976, por uma parada cardíaca.

Pratiquem a caridade com semblante alegre e sereno, com modos delicados, palavras amáveis e cordiais; tenham uma caridade indulgente, procurando ver o lado positivo e interpretar favoravelmente tudo o que se diz, desculpando os outros, ainda que em detrimento pessoal, enquanto a prudência o permitir.


Não devem manifestar desagrado diante da ignorância ou da enfermidade do próximo; aceitem com docilidade e cortesia os conselhos, as repreensões, as humilhações, sejam elas quais forem; sejam prudentes em suas palavras e atitudes, a fim de nada dizer ou fazer que possa magoar, e dizer e fazer tudo com a amabilidade que a consciência lhes permitir; demonstrem amor, prestem serviços com alegria, interessem-se caridosamente sobre tudo o que acontece com o próximo.

Quando os outros falam, prestem atenção sem interromper suas palavras; procurem anuir de bom grado à sua opinião, desde que a consciência a aprouve; evitem falar de si mesmos ou das coisas que podem granjear a estima e o louvor dos outros. Que o seu zelo na prática do bem santifique suas conversações, consolando o próximo em suas tristezas, animando-o nas dúvidas, dando-lhe força nas suas fraquezas, soerguendo-o nas suas depressões, dando-lhe bons conselhos, exortando-o para que retorne à amizade de Deus e à prática da virtude.

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