Hilário nasceu na Sardenha em 415 e
foi eleito Papa de número 46 em 19 de novembro de 461. Após a morte do
Papa Leão Magno, um arcediácono chamado Hilário, natural da Sardenha, de acordo
com o “Liber Pontificalis”, foi escolhido para sucedê-lo, e com toda
probabilidade recebeu consagração em 19 de novembro de 461. Seu pontificado foi
marcado pela mesma política vigorosa de seu grande antecessor.
Lutou pelos direitos da Igreja no Primeiro
Concílio de Éfeso em 449. Estabeleceu que para ser sacerdote era necessário
possuir uma profunda cultura e que pontífices e bispos não podiam designar seus
sucessores. Estabeleceu um vicariato na Espanha e fundou, em Roma, vários conventos
para mulheres.
Em Roma, Hilário trabalhou zelosamente pela
integridade da fé. O imperador Antêmio tinha um favorito chamado Filoteu, que
acreditava na heresia macedônica e participava de reuniões em Roma para a
promulgação dessa doutrina. Em uma das visitas do imperador a São Pedro, o papa
o chamou abertamente para prestar contas a conduta de seu favorito, exortando-o
pelo túmulo de São Pedro a prometer que faria tudo ao seu alcance para
controlar o mal.
Morreu após um pontificado de seis anos, três
meses e dez dias em 29 de fevereiro de 468 Foi sepultado na igreja de São
Lourenço Fora dos Muros.
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