segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

17 de fevereiro - Beata Isabel Sánchez Romero


A Irmã Isabel Sánchez Romero, 76 anos, foi assassinada por ódio à fé durante a Guerra Civil Espanhola (1936-1939). Os milicianos queriam obrigá-la a blasfemar, mas ela respondeu com jaculatórias e foi assassinada com uma pedra.

Em 12 de dezembro de 2019, o Papa Francisco promulgou o decreto de martírio da religiosa espanhola Isabel Sánchez Romero, religiosa professa da ordem de Santo Domingos, que foi assassinada quando tinha 76 anos por ódio à fé, em 1937.

Esta religiosa nasceu m 09 de fevereiro de 1860, em Huéscar, Granada (Espanha). Quando tinha 17 anos, entrou no mosteiro das Irmãs Dominicanas como colaboradora ou irmã de obediência e recebeu o nome de Ascensão de São José.
Segundo destaca ‘Vatican News’, a religiosa era “obediente, silenciosa, trabalhadora e humilde. E embora tenha sofrido uma doença rara que cobria seu corpo com feridas, portanto, não podia assumir responsabilidades fixas; era assistente de todas as irmãs quando a doença permitia, porém ninguém a escutava lamentar”.
Foi uma boa preparação para sofrer perseguição religiosa, como o diretor de exercícios espirituais alertou a comunidade, um mês antes do início da guerra.
A perseguição religiosa começou na Espanha e, mais tarde, a Guerra Civil estourou em 15 de julho de 1936.
Em 15 de fevereiro de 1937, os milicianos revistaram a casa onde Irmã Isabel estava hospedada. Ela foi presa e levada para a masmorra. À noite, os milicianos queriam forçar a freira dominicana a blasfemar, sob ameaça de morte: a irmã Isabel respondeu com jaculatórias. Em punição, ela foi maltratada e espancada por todo o corpo, ficando quase morta, deitada no chão com seu próprio sangue. Na manhã seguinte, eles queriam que ela entrasse em um caminhão, mas a pobre velha não conseguia se levantar, então eles a pegaram como um saco e a jogaram no caminhão, com os outros prisioneiros. 

Estando no cemitério, a religiosa viu o assassinato de seu sobrinho Florencio, mas rezou até o final, recusando-se categoricamente a blasfemar, como os assassinos queriam.
Ela não foi fuzilada, mas os milicianos colocaram a sua cabeça sobre uma pedra e com outra bateram em seu crâneo, era o dia 16 de fevereiro de 1937, ela tinha 76 anos.

A data de sua beatificação ainda vai ser marcada.

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