E, oito anos depois, posso dizer que o Senhor
me guiou verdadeiramente, permaneceu junto de mim, pude diariamente notar a sua
presença. Foi um pedaço de caminho da Igreja que teve momentos de alegria e
luz, mas também momentos não fáceis; senti-me como São Pedro com os Apóstolos
na barca no lago da Galileia: o Senhor deu-nos muitos dias de sol e brisa
suave, dias em que a pesca foi abundante; mas houve também momentos em que as
águas estavam agitadas e o vento contrário – como, aliás, em toda a história da
Igreja – e o Senhor parecia dormir.
Contudo sempre soube que, naquela barca,
está o Senhor; e sempre soube que a barca da Igreja não é minha, não é nossa,
mas é d’Ele. E o Senhor não a deixa afundar; é Ele que a conduz, certamente
também por meio dos homens que escolheu, porque assim quis.
Esta foi e é uma certeza que nada pode ofuscar.
E é por isso que, hoje, o meu coração transborda de gratidão a Deus, porque
nunca deixou faltar a toda a Igreja e também a mim a sua consolação, a sua luz,
o seu amor.
Papa Bento XVI – 27 de
fevereiro de 2013
Hoje celebramos:
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