Júlio I, Papa de
número 35 que dirigiu a Igreja no período de 337 até 352, tendo sucedido ao Papa
Marcos.
Júlio era de origem romana, filho de um certo cidadão chamado Rústico. Viveu no período em que a Igreja respirava a liberdade religiosa concedida pelo imperador Constantino. Esta liberdade oferecia ao cristianismo melhores condições de vida e expansão da religião. Por outro lado, surgiram as primeiras heresias: donatismo, que pregava que somente santos podiam estar na igreja e o arianismo, que negava a divindade de Cristo.
Com a morte de Constantino, o arianismo começou a crescer rapidamente. O Papa Júlio I, indo contra os poderosos que defendiam esta heresia, tomou a defesa e hospedou Atanásio, o grande doutor da Igreja, que era contra os hereges arianos, incentivando a fim desta heresia.
O Papa Júlio I construiu várias igrejas em Roma: a dos Santos Apóstolos, a da Santíssima Maria de Trastevere, e mandou construir as igrejas de são Valentim, de São Calixto e de São Félix. Cuidou da organização eclesiástica, e da catequese dos adultos e idosos.
Fixou em 25 de dezembro a solenidade do Natal, para a Igreja do Oriente e é considerado o fundador do arquivo da Santa Sé, porque ordenou a conservação dos documentos. No seu pontificado duplicou o número de cristãos em Roma.
Morreu em 12 de abril
de 352, após quinze anos de pontificado. Foi sepultado no cemitério de
Calepódio, na via Aurélia, numa igreja que ele também havia mandado edificar e logo
depois de sua morte passou a ser venerado como santo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário