Neste texto, com a
célebre parábola do fariseu e do publicano que foram ao Templo para rezar,
Jesus indica um anônimo publicano como exemplo apreciável de confiança humilde
na misericórdia divina: enquanto o fariseu se vangloria da própria
perfeição moral, "o cobrador de impostos... nem sequer ousava levantar os
olhos para o céu, mas batia no peito, dizendo: “Ó Deus, tem piedade de mim, que
sou pecador"". E Jesus comenta: "Digo-vos: Este voltou
justificado para sua casa, e o outro não. Porque todo aquele que se exalta será
humilhado, e quem se humilha será exaltado”.
O bom anúncio do
Evangelho consiste precisamente nisto: na oferenda da graça de Deus ao pecador!
Portanto, os
Evangelhos propõem-nos um verdadeiro e próprio paradoxo: quem
aparentemente está afastado da santidade pode até tornar-se um modelo de
acolhimento da misericórdia de Deus e deixar entrever os seus maravilhosos
efeitos na própria existência.
Papa
Bento XVI – 30 de agosto de 2006
Hoje celebramos:
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