sábado, 28 de abril de 2018

28 de abril - São Pedro Chanel


Pedro Chanel nasceu na França, em Cuet, a 12 de julho de 1803. Aos doze anos, seguindo os conselhos do seu pároco, Trompier, iniciou os estudos no seminário. Foi-lhe concedido entrar, em 1824, no seminário maior de Bourg, onde recebeu, três anos depois, a ordenação sacerdotal. Gostaria de ter partido logo para as terras de missão, mas o seu bispo estava com muita carência de padres. Foi vigário de Amberieu e de Gex, unindo-se a um grupo de sacerdotes diocesanos, os Maristas, que traduziam no próprio âmbito paroquial o ideal missionário, sob a guia de Padre Colin.

A Sociedade de Maria, aprovada pelo papa em 1836, teve entre os primeiros membros Pedro Chanel, que no mesmo ano embarcou de Le Havre, perto de Valparaíso, com destino à Oceania. Quando o navio tocou Futuna, Pedro Chanel foi convidado a descer em terra e ficar, em companhia do irmão leigo, Nicézio, de 20 anos.

Foi uma lenta e paciente penetração no pequeno mundo daquela gente tão diferente em costume e mentalidade. O anúncio do Evangelho começou, porém, a repercutir na geração jovem. Mas este sucesso fez com que se aguçassem as hostilidades dos mais velhos.

Ao perceber que vários membros de sua família haviam aderido ao cristianismo, Musumuso, o genro do cacique, matou Pedro Chanel a bordoadas de tacape. Era o dia 28 de abril de 1841.

O tributo de sangue de são Pedro Chanel foi o preço para abrir, enfim, as portas de toda a ilha à evangelização. O novo mártir cristão, beatificado a 17 de novembro de 1889, foi canonizado a 16 de junho de 1954 e declarado padroeiro da Oceania.

Quando o missionário Pedro Chanel desembarcou na minúscula ilha de Futuna, um fragmento das ilhas Fiji entre o Equador e o Trópico de Capricórnio, não se pode dizer que o lugar fosse um paraíso.

A pequena ilha é dividida em duas por uma montanha central, e cada lado era habitado por uma tribo, que vivia em guerra permanente, uma contra a outra. Hoje o local é, sim, um paraíso para os milhares de turistas que a visitam anualmente e para a população, que é totalmente católica e vive na paz no Senhor.

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