Um coração alegre.
De fato, estamos habituados a pensar em Jesus enquanto prega, cura, caminha
pelas estradas para falar com as pessoas, ou quando está na cruz. Mas não
estamos muito habituados a pensar em Jesus sorridente e alegre. Jesus estava
cheio de alegria. Aquela alegria, que ele nos oferece. E esta alegria é a paz
verdadeira. Não é uma paz estática, calma, tranquila: a paz cristã é jubilosa
porque Jesus é jubiloso, Deus é alegria.
Na oração no início
da missa pedimos a graça do fervor missionário para que a Igreja se alegre com
novos filhos. Não podemos pensar numa Igreja sem alegria, porque Jesus quis que
a sua esposa, a Igreja, fosse alegre. E a alegria da Igreja consiste precisamente
em anunciar o nome de Jesus para poder dizer: O meu esposo é o Senhor, é Deus
que nos salva e nos acompanha.
Nesta alegria de
esposa, a Igreja torna-se mãe. Paulo VI dizia: a alegria da Igreja consiste
precisamente em evangelizar e transmitir esta alegria aos seus filhos.
Portanto, paz e
alegria. Sempre a alegria, porque deriva de uma declaração dogmática de Jesus
que diz: decidiste assim, não te revelares aos sábios mas aos pequeninos.
Inclusive nas coisas sérias, como esta, Jesus é alegre. Desta forma, também a
Igreja deve ser alegre. Sempre, também no período da sua viuvez, ela é alegre
na esperança. Rezemos para que o Senhor dê a todos nós esta alegria.
Papa
Francisco – 03 de dezembro de 2013
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