Hoje a liturgia nos
apresenta o Magnificat. A alegria plena que Maria expressa com sua voz nesta
oração maravilhosa. É um canto de louvor a Deus que realiza grandes coisas
através das pessoas humildes, desconhecidas ao mundo, como a própria Maria, o
seu esposo José, e também o lugar no qual vivem, Nazaré. As grandes coisas que
Deus realizou com as pessoas humildes, as coisas grandes que o Senhor faz no mundo
com os humildes, porque a humildade é como um vazio que deixa espaço a Deus. O
humilde é poderoso porque é humilde: não porque é forte. Esta é a grandeza do
humilde e da humildade. Gostaria de vos perguntar — e também a mim mesmo — sem
responder em voz alta, cada um responda no coração: “Como está a minha humildade?”.
O Magnificat canta
o Deus misericordioso e fiel, que cumpre o seu desígnio de salvação com os
pequenos e os pobres, com os que têm fé n’Ele, que confiam na sua Palavra, como
Maria. Eis a exclamação de Isabel: “Feliz daquela que acreditou”.
Naquela casa, a vinda de Jesus através de Maria criou um clima não só de
alegria e de comunhão fraterna mas também de fé que leva à esperança, à oração
e ao louvor.
Gostaríamos que
tudo isto acontecesse também hoje nas nossas casas. Peçamos que Maria, mais uma
vez traga a nós, às nossas famílias, às nossas comunidades, aquele dom imenso,
única graça que devemos pedir sempre em primeiro lugar e acima das outras
graças embora todas nos estejam a peito:
a graça que é Jesus Cristo!
Dando-nos Jesus,
Nossa Senhora oferece-nos também uma alegria nova, plena de significado;
concede-nos uma nova capacidade de atravessar com fé os momentos mais dolorosos
e difíceis; doa-nos a capacidade de misericórdia, para nos perdoar, nos
compreender, nos apoiar reciprocamente.
Papa
Francisco – 15 de agosto de 2017
Hoje celebramos:
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