Isabel e Zacarias,
idosos tinham sonhado e até preparado para o nascimento de um filho, mas já não
o esperavam: sentiam-se excluídos, humilhados, desiludidos: não tinham filhos.
Diante do anúncio do nascimento de um filho, Zacarias ficara incrédulo, porque
as leis naturais não o permitiam: eram velhos, idosos; por conseguinte, o
Senhor o tornou mudo durante todo o tempo da gestação. É um sinal. Mas Deus não
depende das nossas lógicas nem das nossas limitadas capacidades humanas. É
preciso aprender a confiar e a silenciar diante do mistério de Deus e a
contemplar com humildade e silêncio a sua obra, que se revela na história e que
muitas vezes supera a nossa imaginação.
O povo fiel de Deus
é capaz de viver a fé com alegria, com sentido de admiração, de surpresa e de
gratidão. Olhemos para aquela gente que falava bem acerca deste evento
maravilhoso, deste milagre do nascimento de João, e fazia-o com alegria, estava
feliz, com sentido de admiração, surpresa e gratidão. E pensando nisto
perguntemo-nos: como é a minha fé? É uma fé jubilosa, ou é uma fé sempre igual,
uma fé tíbia? Tenho o sentido da admiração, quando vejo as obras do Senhor,
quando ouço falar da evangelização ou da vida de um santo, ou quando vejo
tantas pessoas boas: sinto a graça, dentro, ou nada se move no meu coração? Sei
sentir as consolações do Espírito ou sou fechado? Questionemo-nos, cada um de
nós, num exame de consciência: como é a minha fé? É jubilosa? É aberta às
surpresas de Deus?
Papa Francisco – 24
de junho de 2018
Hoje
celebramos:
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