Gregório III, papa da Igreja
Católica Romana de número 90, exerceu seu ministério no período de 731 a 741, nasceu
na Síria, e era monge em Roma quando foi eleito papa, por aclamação, em uma
época de grande instabilidade política, o que fez do seu pontificado um do mais
críticos da história do trono de São Pedro. Embora sírio de nascimento, foi
criado na fé por seu pai João, e educado em Roma especialmente em literatura, e
tornou-se hábil em línguas orientais e na latina. Versado nas Sagradas
Escrituras foi promovido por Gregório II nas ordens sagrados do clero de Roma.
No funeral do Papa
Gregório II, ele foi agarrado por uma multidão animada, levado à Basílica de
Latrão e eleito Papa por aclamação popular. Ele foi confrontado imediatamente
com a continuidade da Controvérsia Iconoclasta, iniciada ainda no papado de seu
antecessor, Gregório II, que condenou o imperador bizantino, Leão III, pela
destruição e queima de imagens religiosas.
Convocou um sínodo em
Roma (731) para oficializar a oposição de Roma à heresia dos iconoclastas e
declarar a excomunhão de todos os que destruíssem imagens sagradas, inclusive o
próprio imperador e o patriarca de Constantinopla.
Nessa luta
constante contra o imperador e também contra os lombardos, invocou a ajuda
armada de Carlos Martelo, rei dos francos, mas não obteve resposta.
Deu todo o apoio à
obra missionária de São Bonifácio na Alemanha, promovendo-o a arcebispo em 732,
com autoridade para estabelecer dioceses.
Promoveu o
embelezamento de Roma e suas igrejas, fazendo questão de erigir numerosas
imagens sagradas, em desafio aos iconoclastas. Incentivou o monarquismo, fez
melhorias nos cemitérios e construiu na Basílica de São Pedro um oratório
dedicado a Cristo Salvador e à Santíssima Virgem Maria para a recepção de
relíquias dos santos.
Por sua decisão, as
doações para a Igreja começaram a ser chamadas de óbolo de São Pedro.
Morreu em 28 de
novembro, em Roma, e foi substituído por São Zacarias.
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