terça-feira, 4 de dezembro de 2018

04 de dezembro - Naquele momento, Jesus exultou no Espírito Santo e disse: 'Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste aos pequeninos. Lc 10,21

A palavra de Deus hoje fala-nos de paz e de alegria. Isaías na sua profecia diz-nos como serão os dias do Messias. Serão dias de paz. O evangelho ajuda a entender algo mais sobre Jesus. Podemos entrever um pouco a alma de Jesus, o coração de Jesus.

Um coração alegre. De fato, estamos habituados a pensar em Jesus enquanto prega, cura, caminha pelas estradas para falar com as pessoas, ou quando está na cruz. Mas não estamos muito habituados a pensar em Jesus sorridente e alegre. Jesus estava cheio de alegria. Aquela alegria, que ele nos oferece. E esta alegria é a paz verdadeira. Não é uma paz estática, calma, tranquila: a paz cristã é jubilosa porque Jesus é jubiloso, Deus é alegria.

Na oração no início da missa pedimos a graça do fervor missionário para que a Igreja se alegre com novos filhos. Não podemos pensar numa Igreja sem alegria, porque Jesus quis que a sua esposa, a Igreja, fosse alegre. E a alegria da Igreja consiste precisamente em anunciar o nome de Jesus para poder dizer: O meu esposo é o Senhor, é Deus que nos salva e nos acompanha.

Nesta alegria de esposa, a Igreja torna-se mãe. Paulo VI dizia: a alegria da Igreja consiste precisamente em evangelizar e transmitir esta alegria aos seus filhos.

Portanto, paz e alegria. Sempre a alegria, porque deriva de uma declaração dogmática de Jesus que diz: decidiste assim, não te revelares aos sábios mas aos pequeninos. Inclusive nas coisas sérias, como esta, Jesus é alegre. Desta forma, também a Igreja deve ser alegre. Sempre, também no período da sua viuvez, ela é alegre na esperança. Rezemos para que o Senhor dê a todos nós esta alegria.

Papa Francisco – 03 de dezembro de 2013


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