quarta-feira, 22 de agosto de 2018

22 de agosto - Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo! Lc 1,28


“Cheia de graça”, criada pela graça, um termo difícil de traduzir – é a expressão usada pelo anjo a Maria narrada no Evangelho de Lucas.
Antes de chamá-la Maria, a chama cheia de graça, e assim revela o novo nome que Deus deu a ela e que se adapta melhor do que o nome dado pelos seus pais. Também nós a chamamos assim, em cada Ave Maria.

Mas, o que quer dizer cheia de graça?
Que Maria é repleta da presença de Deus. E se é totalmente habitada por Deus, nela não há lugar para o pecado. É uma coisa extraordinária, porque tudo no mundo, infelizmente, é contaminado pelo mal. Cada um de nós, olhando-se dentro, vê lados obscuros. Também os maiores santos eram pecadores e todas as realidades, até mesmo as mais belas, são atingidas pelo mal: todas, exceto Maria.

Ela é o único “oásis sempre verde” da humanidade, a única incontaminada, criada imaculada para acolher plenamente, com o seu “sim”, Deus que vem ao mundo e começar assim uma história nova.

Ao dizer a Maria “cheia de graça”, também estamos fazendo a ela de forma elegante um elogio à tenra idade que aparenta ter, pois ela nunca envelheceu pelo pecado. Existe uma única coisa que faz realmente envelhecer: não a idade, mas o pecado. O pecado torna velhos, porque atrofia o coração. Fecha-o, torna-o inerte, o faz murchar. Mas a cheia de graça é vazia de pecado. Então é sempre jovem, é mais jovem do que pecado, é a mais jovem do gênero humano.
           
Olhemos hoje com alegria para a “cheia de graça”. Peçamos a ela para ajudar-nos a permanecer jovens, dizendo “não” ao pecado, e a viver uma vida bela, dizendo sim a Deus.

Papa Francisco – 08 de dezembro de 2017

Hoje celebramos:



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