Os evangelistas apresentam a figura de João como precursor do Messias. Seu nascimento e missão foram anunciados pelo Anjo Gabriel ao Pai Zacarias. Na circuncisão recebeu o nome de João, que significa: "Deus tem piedade."
Era seis meses mais velho do que Jesus, mas iniciou sua pregação pública à beira do Rio Jordão, alguns anos de Cristo dar início à própria missão.
O maior elogio dado a São João Batista foi o de Jesus que o definiu:
"Ele é mais que um profeta. Jamais surgiu entre os nascidos de uma mulher alguém maior que João Batista. Contudo, o menor no Reino de Deus é maior que ele" (Mt 11,11)
Ele teve a sorte de batizar o próprio Cristo, embora protestasse ser indigno de desatar-lhe as sandálias. Ele apresentou oficialmente Cristo ao povo como Messias com estas palavras:
"Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Ele vos batizará com o Espírito Santo e com o fogo." (Mt 3,11)
No dia em que a Igreja celebra o nascimento de São João Batista, o Papa Francisco começou a sua homilia dirigindo uma saudação a todos aqueles que têm o nome de João. A figura de João Batista, disse o Papa, nem sempre é fácil de entender.
Era seis meses mais velho do que Jesus, mas iniciou sua pregação pública à beira do Rio Jordão, alguns anos de Cristo dar início à própria missão.
O maior elogio dado a São João Batista foi o de Jesus que o definiu:
"Ele é mais que um profeta. Jamais surgiu entre os nascidos de uma mulher alguém maior que João Batista. Contudo, o menor no Reino de Deus é maior que ele" (Mt 11,11)
Ele teve a sorte de batizar o próprio Cristo, embora protestasse ser indigno de desatar-lhe as sandálias. Ele apresentou oficialmente Cristo ao povo como Messias com estas palavras:
"Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Ele vos batizará com o Espírito Santo e com o fogo." (Mt 3,11)
No dia em que a Igreja celebra o nascimento de São João Batista, o Papa Francisco começou a sua homilia dirigindo uma saudação a todos aqueles que têm o nome de João. A figura de João Batista, disse o Papa, nem sempre é fácil de entender.
“Quando pensamos em sua vida, é um profeta”, um
“homem que foi grande e depois acaba como um homem pobre”.
Quem é então João?
Ele mesmo, disse o Papa Francisco, responde:
“Eu sou uma voz, uma voz no
deserto”, mas “é uma voz sem Palavra, porque a Palavra não é ele, é Outro”.
Eis
então, qual é o mistério de João: “Nunca se apodera da Palavra”, João “é aquele
que indica, que assinala”.
O “sentido da vida de João - acrescentou - é indicar
outro”. O Papa Francisco, disse em seguida que chama a sua atenção o fato de
que a “Igreja escolheu para a festa de São João” um período em que os dias são
os mais longos do ano, “tem mais luz”. E realmente João “era o homem da luz,
carregava a luz, mas não tinha luz própria, refletia a luz”. João é “como uma
lua”, e quando Jesus começou a pregar, a luz de João “começou a diminuir cada
vez mais”. “Voz, não Palavra - disse o Papa - luz, mas não luz própria”.
“João parece ser nada. Essa é a vocação de João, anular-se. E
quando contemplamos a vida deste homem, tão grande, tão poderoso - todos
acreditavam que ele era o Messias -, quando contemplamos essa vida, como se
anula até a escuridão de uma prisão, contemplamos um grande mistério. Nós não
sabemos como foram os últimos dias de João. Não sabemos. Sabemos apenas que ele
foi morto, a sua cabeça colocada em uma bandeja, como grande presente para uma
dançarina e uma adúltera. Eu acho que mais do que isso ele não podia se
rebaixar, anular-se. Esse foi o fim de João”.
Na prisão, prosseguiu o Papa, João experimentou a
dúvida, tinha angústia e chamou os seus discípulos para irem até Jesus e
pedir-lhe: “És Tu, ou devemos esperar outro?”. “Existe a escuridão, a dor da sua
vida. Nem mesmo isso foi poupado a João”, disse Francisco, que acrescentou: “a
figura de João me faz pensar muito na Igreja”
“A Igreja existe para proclamar, para ser voz de uma Palavra,
do seu esposo, que é a Palavra. A Igreja existe para proclamar esta Palavra até
o martírio. Martírio precisamente nas mãos dos orgulhosos, dos mais soberbos da
Terra. João poderia tornar-se importante, poderia dizer algo sobre si mesmo.
“Mas eu creio jamais faria isso: indicava, sentia-se voz, não Palavra. O
segredo de João. Porque João é santo e sem pecado? Porque, ele jamais
apresentou uma verdade como sua. Ele não queria ser um ideólogo. Era o homem
que se negou a si mesmo, para que a Palavra se sobressaísse. E nós, como
Igreja, podemos pedir hoje a graça de não nos tornarmos uma Igreja
ideologizada... "
A Igreja, acrescentou, deve ouvir a Palavra de
Jesus e se fazer voz, proclamá-la com coragem. “Esta - disse - é a Igreja, sem
ideologias, sem vida própria: a Igreja que é o “mysterium lunae”, que recebe a
luz do seu Esposo e deve diminuir para que Ele cresça”.
“Este é o modelo que oferece hoje João para nós e para a
Igreja. Uma Igreja que esteja sempre ao serviço da Palavra. Uma Igreja, que
nunca tome nada para si mesma. Hoje na oração pedimos a graça da alegria, pedimos
ao Senhor para animar esta Igreja no seu serviço à Palavra, de ser a voz desta
Palavra, pregar essa Palavra. Vamos pedir a graça: a dignidade de João, sem
idéias próprias, sem um Evangelho tomado como propriedade, apenas uma Igreja
voz que indica a Palavra, e isso até o martírio. Assim seja!
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