sábado, 20 de maio de 2017

20 de maio - Segundo Dia do Tríduo de Santa Rita de Cassia

Sinal da Cruz:

Vinde, ó Deus, em meu auxílio.
Socorrei-me sem demora
Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo
Como era no princípio, agora e sempre. Amem.

Oração Inicial:
Ó poderosa e gloriosa Santa Rita,
eis a vossos pés um alma desamparada que,
necessitando de auxílio,
a vós recorre com a doce esperança
de ser atendida por vós
que tendes o incomparável título
de SANTA DOS CASOS IMPOSSÍVEIS E DESESPERADOS.
Ó cara Santa, interessai-vos pela minha causa, 
intercedei junto a Deus
para que me conceda a graça
de que tanto necessito (dizer a graça que deseja).

Não permitais que tenha de me afastar
dos vossos pés sem ser atendido.
Se houver em mim algum obstáculo
que me impeça de obter a graça que imploro,
auxiliai-me para que o afaste. 

Envolvei o meu pedido
em vosso preciosos méritos
e apresentai-o a vosso celeste esposo, Jesus,
em união com a vossa prece.

Ó Santa Rita,
eu ponho em vós toda a minha confiança;
por vosso intermédio,
espero tranquilamente a graça que vos peço.

Santa Rita, advogada dos impossíveis, rogai por nós

Santa Rita – Esposa e Mãe:
O jovem que pedira a mão de Rita era Paulo Fernando, descrito como um homem pervertido, de caráter feroz e sem temor a Deus, com o qual não se podia discutir e que seria capaz de provocar um verdadeiro escândalo se Rita e seus pais não consentissem nesse casamento. Foi assim que Rita se viu obrigada a esse casamento.
  
Quanto padeceu ela no longo período de 18 anos que viveu com seu esposo! Injuriada sem motivo, não tinha uma palavra de ressentimento; sem os direitos que à ela cabiam, não se queixava e era tão obediente que nem à Igreja ia sem a permissão de seu brutal marido.

 A mansidão, a docilidade e prudência da esposa, porém, suavizaram aquela rude impetuosidade, conseguindo transformar em manso cordeiro aquele leão furioso. Fernando não pôde resistir a tanta abnegação e mudou completamente de vida, tornando-se um marido respeitoso.

Rita sentia-se muito feliz por ver o seu marido convertido ao bom caminho. Não se cansava de dar graças a Deus por tamanho benefício. Sentia-se feliz por educar nos princípios da religião os dois filhinhos que o céu lhe dera: João Tiago e Paulo Maria.

Mas durou pouco tempo aquela felicidade de esposa e mãe! Quando menos esperava tudo mudou, e de um modo muito violento e trágico: seu marido foi ferozmente assassinado pelos inimigos que fez em sua vida de violência.

Rita tomou todas as providências para um sepultamento digno para seu marido, multiplicando suas orações e penitências em sufrágio da sua alma. Praticou, ainda, o supremo ato heroico de perdoar os seus assassinos.

Refeita da primeira dor causada pela morte do marido, a piedosa mulher concentrou toda sua atenção e solicitude em seus dois filhos. A mãe atenta percebia que os dois jovens apresentavam sintomas de desejos de vingança, o que ela não podia aceitar. Rita percebeu que seus filhos não mais a escutavam com a mesma docilidade e que a voz do sangue os arrastaria mais tarde ao mal.

Quando se viu em tal situação, a mãe dedicada tomou uma resolução heroica e pediu a Jesus Crucificado que levasse os seus filhos inocentes se fosse humanamente impossível evitar que se tornassem criminosos.

Um após outro caíram doentes os meninos e Rita os tratou com o máximo cuidado, velando para que nada lhes faltasse e procurando todos os remédios necessários para lhes conservar a vida, mesmo à custa dos maiores sacrifícios.
  
Sabia que era seu dever socorrê-los e queria cumprir generosamente esse dever. Os meninos morreram. Foi breve o intervalo da morte de um e do outro. Eles morreram cerca de um ano depois da morte do pai. Rita depositou os corpos de seus filhos ao lado de seu marido e ficou só no mundo; só, mas com seu Deus.

Palavra de Deus: Rm 12,9-21
Que vossa caridade não seja fingida. Aborrecei o mal, apegai-vos solidamente ao bem.
Amai-vos mutuamente com afeição terna e fraternal. Adiantai-vos em honrar uns aos outros.
Não relaxeis o vosso zelo. Sede fervorosos de espírito. Servi ao Senhor.
Sede alegres na esperança, pacientes na tribulação e perseverantes na oração.
Socorrei às necessidades dos fiéis. Esmerai-vos na prática da hospitalidade.
Abençoai os que vos perseguem; abençoai-os, e não os praguejeis.
Alegrai-vos com os que se alegram; chorai com os que choram.
Vivei em boa harmonia uns com os outros. Não vos deixeis levar pelo gosto das grandezas; afeiçoai-vos com as coisa modestas. Não sejais sábios aos vossos próprios olhos.
Não pagueis a ninguém o mal com o mal. Aplicai-vos a fazer o bem diante de todos os homens.
Se for possível, quanto depender de vós, vivei em paz com todos os homens.
Não vos vingueis uns aos outros, caríssimos, mas deixai agir a ira de Deus, porque está escrito: A mim a vingança; a mim exercer a justiça, diz o Senhor (Dt 32,35).
Se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber. Procedendo assim, amontoarás carvões em brasa sobre a sua cabeça (Pr 25,21s).
Não te deixes vencer pelo mal, mas triunfa do mal com o bem.

Oração Final:
Milagrosa Santa Rita, esperança dos desvalidos
e consolação dos que sofrem,
intercedei pelas crianças,
conservai nelas a inocência e pureza batismais,
que nunca sejam vítimas do pecado
e sempre guardem em sua belas almas a graça divina.
Olhai, benigna protetora, e socorrei os nossos jovens.
Alcançai-lhes as forças necessárias
para resistirem ao pecado, ao vício e à maldade.
Ó amável Santa Rita, esposa modelo,
que soubestes santificar os deveres
e as imperfeições humanas do casamento,
vos pedimos pelos esposos cristãos:
que eles aceitem o matrimônio
como meio de santificação e perfeição;
em tudo procurem a glória de Deus
e o maior bem espiritual próprio e dos filhos;
com paciência e espírito de sacrifício,
tolerem as dificuldades da vida;
desculpem-se mutuamente
e exercitando-se nas virtudes familiares,
sejam um exemplo vivo para os filhos.
Não esqueçais, Santa Rita, as almas que,
desamparadas e desoladas,
sofrem as tristes e pungentes consequências da viuvez.
Consolai as que, como vós,
choram a irreparável ausência do esposo querido,
esperança e arrimo nas suas vidas.
Aliviai as suas dores,
enxugai as suas lágrimas,
alcançai-lhes resignação e conformidade, para que,
refugiando-se na vontade de Deus,
abracem pacientemente, como vós,
a cruz da viuvez,
e se empreguem no serviço e amor do Senhor.
Para todos nós imploramos vossa proteção e intercessão,
a fim de que,
servindo e amando a Jesus nesta vida,
tenhamos a felicidade de contemplá-lo no céu.
Amém.

Oração do Pai Nosso
Oração da Ave Maria

Glória ao Pai

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