O título Mãe (Nossa Senhora) da Graça encontra
seu fundamento no fato de Maria ser Mãe do verdadeiro Mediador, Jesus Cristo.
Ela é a Mãe da fonte de toda a graça, o próprio Filho de Deus.
Maria, saudada pelo anjo como a “cheia de
graça”, passou a ser, naquele mesmo instante, “Mãe da Graça”.
O título de Nossa Senhora da Graça é o mais
antigo sob o qual Maria é venerada na Ordem Agostiniana, datando suas raízes no
Capítulo Geral de 1284.
Já em 1410 havia confrarias sob esta devoção,
tanto na Espanha quanto em Portugal. Os Agostinianos ajudaram muito a expandir
esta devoção mariana e ela foi muito difundida especialmente no século XVI.
O século XVI foi uma época de expansão e
crescimento da Ordem. Muitos conventos foram dedicados à Nossa Senhora Mãe da
Graça.
A partir do século XVII a devoção passa a ser considerada como própria da Ordem de Santo Agostinho e os agostinianos chegaram até a ser chamados de "gracianos" por causa da relação filial com a Virgem da Graça.
A celebração litúrgica com Missa e Ofício
próprios foi concedida no dia 2 de setembro de 1806 pelo Papa Pio VII a pedido
do venerável José Bartolomé Menoquio, sacristão do Papa e Vigário Geral da
Ordem.
No continente americano - a exemplo do resto
do mundo onde os Agostinianos se faziam presentes - várias escolas, Igrejas e
comunidades foram erigidas e colocadas sob a sua proteção.
A festa de Nossa Senhora da Graça tem sido
celebrada em diversas datas segundo a interpretação dos liturgistas
eclesiásticos de diversos tempos. Atualmente a festa é celebrada no dia 8 de
maio.
Oração:
Ó Deus que, no misterioso desígnio de vossa providência,
quisestes que a Bem aventurada Virgem Maria desse à luz o Autor da graça,
concedei que nos conduza ao porto da eterna salvação aquela a quem invocamos
como Mãe da graça. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do
Espírito Santo. Amém.
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