O Venerável Luís Novarese, de quem muitos
conservam ainda hoje viva a memória, no exercício do seu ministério sentiu de
modo particular a importância da oração pelos e com os doentes e atribulados,
que acompanhava frequentemente aos santuários marianos, especialmente à gruta
de Lourdes.
Papa Bento XVI - 02
de janeiro de 2013
Apostolo dos doentes, a vida e a história do Beato Luís Novarese foram
assinaladas desde o início, da amarga experiência da doença e do sofrimento.
Nasceu em 29 de julho e 1914 em Casale Monferrato, Itália. Foi o último dos nove filhos do casal e seu pai morreu quando ele tinha nove meses de vida, deixando a esposa de trinta anos de idade, o peso de uma grande família e um pouco de terra para cultivar e grande fé para transmitir aos seus filhos. O pequeno Luís teve que enfrentar com a numerosa família, os sofrimentos e as dificuldades devidas à primeira guerra mundial, e, aos nove anos de idade teve uma doença muito grave: tuberculose óssea:
Ele sofreu uma queda terrível e ficou gravemente
ferido, permanecendo imobilizado. Ele foi diagnosticado com
tuberculose óssea e com inúmeros abscessos, por isso o engessaram para manter
as pernas esticadas. Assim começou a peregrinar de
hospital em hospital, sem obter nenhum resultado. Nesse período experimentou em seu próprio corpo as graves condições em que
viviam os doentes.
Por sua parte, Luis Novarese possuía um sólido equilíbrio interior e uma inabalável fé. E tendo amadurecido desde a infância uma terna e filial devoção à Mãe de Deus, marcou todo o seu crescimento cristão com referência constante para a presença e ação da Santíssima Virgem. Tal dimensão mariana é evidente após a fundação de seus trabalhos com uma resposta para o pedido de oração e penitência caracterizam as aparições de Lourdes e Fátima. A oração, a intimidade com Jesus na Eucaristia, a devoção sincera a Nossa Senhora o zelo apostólico, o mantiveram confiante, alegre e sereno, sempre amigável, amigo de todos e "Semeador" de esperança e alegria.
Por sua parte, Luis Novarese possuía um sólido equilíbrio interior e uma inabalável fé. E tendo amadurecido desde a infância uma terna e filial devoção à Mãe de Deus, marcou todo o seu crescimento cristão com referência constante para a presença e ação da Santíssima Virgem. Tal dimensão mariana é evidente após a fundação de seus trabalhos com uma resposta para o pedido de oração e penitência caracterizam as aparições de Lourdes e Fátima. A oração, a intimidade com Jesus na Eucaristia, a devoção sincera a Nossa Senhora o zelo apostólico, o mantiveram confiante, alegre e sereno, sempre amigável, amigo de todos e "Semeador" de esperança e alegria.
Todo este sofrimento não o fez parar; Luís
Novarese possuía um forte equilíbrio interior e uma fé firme, e, por meio desta
fé, no Senhor e na Virgem Santa descobre o sentido do seu sofrimento e da sua
vocação: promover as pessoas que sofrem a descobrir a sua vocação e
missão na Igreja e na sociedade.
A experiência do sofrimento, vivida na primeira pessoa, faz-lhe compreender que deve anunciar e testemunhar uma mensagem: todas as pessoas doentes, com deficiência, são, sobretudo e acima de tudo “pessoas”, “filhos de Deus”, chamados a responder ao Amor Infinito do Pai com o dom da sua vida, chamados a ser “apóstolos”, testemunhas corajosas e alegres do Evangelho de Cristo, a todas as pessoas, em particular às pessoas que sofrem.
A responsabilidade desta missão leva-o a decidir a ser sacerdote e de fundar o Centro Voluntários do Sofrimento (constituído por pessoas doentes e sãs), e os Silenciosos Operários da Cruz (de que fazem parte sacerdotes e pessoas consagradas), que juntos procuram viver e testemunhar na Igreja e no Mundo esta mensagem.
A partir dos anos 80 os Silenciosos Operários da Cruz vivem e operam também em Fátima, no “Centro Francisco e Jacinta Marto” onde acolhem vários grupos para os Exercícios Espirituais e encontros de formação religiosa. Por esses anos começou-se a desenvolver também o Centro Voluntários do Sofrimento na Diocese de Leiria-Fátima.
Na cerimônia de Beatificação estavam também presente um grupo de 50 portugueses, que agradeciam ao Senhor pelo grande dom recebido e testemunharam a alegria de fazer parte da Igreja e da grande família fundada pelo Beato Luís Novarese, uma família que se esforça em ser semeadora de esperança, de alegria e de amor no mundo do sofrimento.
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