O Evangelho de hoje narra que João Batista vê
diante de si um homem que se põe em fila juntamente com os pecadores para se
fazer batizar, embora não tivesse necessidade de o fazer.
Um homem que Deus enviou ao mundo como Cordeiro
imolado. No Novo Testamento o termo “cordeiro” aparece várias vezes, e sempre
em referência a Jesus. Esta imagem do cordeiro poderia causar admiração; com
efeito, um animal que certamente não se caracteriza pela força nem pela
robusteza carrega sobre os seus ombros um peso tão oprimente. A massa enorme do
mal é levantada e carregada por uma criatura débil e frágil, símbolo de
obediência, docilidade e amor inerme, que chega até ao sacrifício de si. O
cordeiro não é um dominador, mas é dócil; não é agressivo, mas pacífico; não
mostra as garras nem os dentes diante de qualquer ataque, mas suporta e é
remissivo. Assim é Jesus! Assim é Jesus, como um cordeiro!
Que significa para a Igreja, para nós hoje, ser
discípulos de Jesus, Cordeiro de Deus?
Significa pôr no lugar da malícia a inocência,
no lugar da força o amor, no lugar da soberba a humildade, no lugar do
prestígio o serviço. E uma boa obra!
Ser discípulo do Cordeiro significa não viver
como que numa cidadela cercada, mas como numa cidade posta sobre o monte,
aberta, hospitaleira e solidária. Quer dizer não assumir atitudes de
fechamento, mas propor o Evangelho a todos, dando testemunho com a nossa
própria vida de que seguir Jesus nos torna mais livres e mais jubilosos.
Papa Francisco - 19 de janeiro
de 2014
Hoje celebramos:
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