segunda-feira, 30 de setembro de 2019

30 de setembro - Naquele tempo, houve entre os discípulos uma discussão, para saber qual deles seria o maior. Lc 9,46


Todo cristão deve fazer um esforço diário para procurar vencer a tentação da mundanidade, do sentir-se superior aos outros.

No Evangelho observamos os discípulos. Eram bons, queriam seguir o Senhor, servir o Senhor. Mas não sabiam que o caminho do serviço ao Senhor não era tão fácil, não era como se alistar numa entidade, numa associação de beneficência. E tinham medo disto. Por outro lado, sentiam a tentação da mundanidade.
Mas, não era uma tentação só deles: Desde que a Igreja nasceu até hoje, isto aconteceu, acontece e acontecerá. Sucede por exemplo nas paróquias onde há sempre lutas e pode-se ouvir alguém dizer: Quero ser presidente desta associação, fazer carreira; ou então: Quem é o maior aqui? Quem é o maior desta paróquia? Não, eu sou mais importante do que este, e aquele não porque se comportou mal... Tentação da mundanidade da qual parte a corrente dos pecados como falar mal do outro ou os mexericos, que são coisas úteis para o sucesso.

A missão é servir o Senhor, mas depois o verdadeiro desejo, muitas vezes, impele-nos pela via da mundanidade para sermos mais importantes. E pode haver a desilusão, como aconteceu com os discípulos de Jesus que se calaram primeiro por temor e depois por vergonha.
A santa vergonha! Peçamos ao Senhor sempre a graça de nos envergonharmos, quando nos encontramos nestas situações.

O critério de escolha para as nossas ações, diante de certas tentações, é explicado por Jesus no mesmo trecho evangélico: Sentando-se, chamou os Doze e disse-lhes: Se alguém quer ser o primeiro, seja o último de todos. E apontando um menino, acrescentou: Fazei como ele. Cristo, inverte tudo. A glória e a cruz, a grandeza e o menino...

Papa Francisco – 21 de fevereiro de 2017

Hoje celebramos:

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