A oração de Jesus diz respeito a todas as fases
do seu ministério e a todos os seus dias. As dificuldades não a impedem. Aliás,
os Evangelhos deixam transparecer um hábito de Jesus, de transcorrer em oração
uma parte da noite.
O Evangelista Marcos narra uma destas noites,
depois do dia pesado da multiplicação dos pães, e escreve: Jesus obrigou
logo os seus discípulos a subirem para o barco e a irem à frente, para o outro
lado, rumo a Betsaida, enquanto Ele próprio despedia a multidão. Depois de os
ter despedido, foi ao monte para orar. Já era noite, o barco estava no meio do
mar e Ele sozinho em terra.
Quando as decisões se fazem urgentes e
complexas, a sua prece torna-se mais prolongada e intensa. Na iminência da
escolha dos doze Apóstolos, por exemplo, Lucas sublinha a duração da oração
preparatória de Jesus à noite: Naqueles dias, Jesus foi para o monte fazer a
oração e passou toda a noite a orar a Deus. Quando nasceu o dia, convocou os
seus discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu o nome de Apóstolos.
Olhando para a oração de Jesus, em nós deve
surgir uma pergunta: como rezo eu, como oramos nós? Que tempo dedico à relação
com Deus? Tem-se hoje uma educação e formação suficiente para a oração? E quem
pode ser mestre nisto?
Papa Bento XVI – 30 de
novembro de 2011
Hoje celebramos:
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