Esperança não é o mesmo que otimismo. Otimismo
é ver sempre a parte cheia do copo, refere-se mais ao humor, enquanto que a
esperança é um dom, um presente do Espírito Santo e por isso São Paulo diz que
nunca decepciona.
Infelizmente, a virtude da esperança tem tido
pouca importância entre nós e é considerada uma virtude de segunda categoria.
Onde não há esperança não pode haver liberdade,
e o evangelho de hoje narra precisamente o momento em que Jesus cura o homem
com a mão atrofiada em dia de sábado.
Existem dois tipos de escravidão presentes
nessa passagem: a do homem com a mão paralisada, escravo da sua doença e aquela
dos fariseus, dos escribas, escravos das suas atitudes rígidas, legalistas.
Jesus liberta a ambos. Primeiro, mostra aos rígidos que aquele não é o caminho
da liberdade e depois cura o enfermo da sua doença.
Além do mais, Jesus não é um curandeiro, é um
homem que recria a existência. E isso nos dá esperança, porque Jesus veio
justamente por causa deste grande milagre, recriar tudo. A mesma Igreja, em uma
oração litúrgica, reza dizendo que Deus se mostrou grande na obra da criação,
porém, maior na obra da redenção.
A grande maravilha é a grande reforma de Jesus.
E isso nos dá esperança: Jesus que recria tudo e quando nos unimos à Jesus na
sua Paixão, com ele refazemos o mundo, o fazemos de novo.
Papa Francisco – 09 de
setembro de 2013
Hoje celebramos:
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