São Pafnúncio, o
Grande - era um egípcio que após passar vários anos no deserto sob a direção do
grande Santo Antão, foi feito bispo de Thebaid.
Durante a perseguição do Imperador
Maximinus (310-313) contra os cristãos, ele teve o seu o olho direito arrancado,
ficou paralítico de uma das pernas e depois enviado para trabalhar nas minas.
Por milagre não morreu nas minas e com morte de Maximinus, o Imperador
Constantino (313-337) restaurou a paz com a Igreja e Pafnúncio retornou ao seu
rebanho, passando o resto de sua vida com as marcas gloriosas de seu sofrimento
em nome do Mestre Crucificado.
Ele era um dos mais zelosos em defender a
fé católica contra a heresia Ariana e muito conhecido pela sua santidade. Muito
conhecido com um dos que havia assumido sua fé sem renegá-la mesmo ante seus
perseguidores e as mais terríveis torturas ele, era uma figura respeitada no
primeiro Concilio Geral da Igreja, reunido em Niceia em 325, onde defendeu a
divindade de Cristo contra o arianismo. Demonstrou na sua vida que o rigoroso e grande
sofrimento por Cristo havia feito dele um homem humilde e
gentil.
Pafnúncio, um homem que tinha observado
estrita continência durante toda a sua vida é dito como tendo se distinguido
entre os membros do Concilio pela oposição ao celibato do clero. Ele dizia que
bastava seguir a antiga tradição da Igreja que proibia o casamento somente após
a ordenação. Deste dia até hoje é a Lei da Igreja Oriental, onde os católicos
ou ortodoxos, que são casados podem ser ordenados e continuarem a viver com
suas esposas. São Pafnúncio é as vezes chamado de "O grande" para
distingui-lo dos outros santos de mesmo nome. São Pafnúncio que teve o
privilégio de enterrar Santo Onofre (Onouphrius) e foi ele que contou a sua
história. Ele teria falecido em torno de 350.
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