E com era um frade que acreditava no poder de Deus e rezava com profunda humildade e fé viva, obtinha o que pedia.
Para descrever adequadamente os numerosos milagres, físicos e espirituais, acontecidos pela intercessão do Padre Pio, seria preciso escrever muitos livros.
Vamos destacar alguns:
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Gemma de Giorgi era cega de nascença. Submetida a inúmeros exames, os médicos
chegaram ao diagnostico de que ela nunca enxergaria porque não tinha pupilas.
Aos
sete anos e meio, sua avó a levou para se confessar e fazer a primeira comunhão
com o Padre Pio. Foi recomendado que a menina pedisse ao padre que intercedesse
pela sua cura, mas a pequena discordou.
Padre Pio, porem,
durante a confissão, pousou-lhe as mãos sobre os olhos traçando sobre eles o
sinal da cruz.
Também na comunhão o
padre fez o sinal da cruz sobre os olhos de Gemma.
Durante
a viagem de volta, a menina disse à avó que estava vendo claramente.
Os
médicos tiveram de confirmar, mesmo que, a seu ver, isso fosse impossível,
porque sem pupilas não se pode enxergar.
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Em 1917 o general Luiz Cadorna, depois de uma retumbante derrota, recolheu-se à
sede do comando, pensando em cancelar a humilhante derrota com o suicídio.
Tinha
já empunhado o revolver, quando viu entrar no seu quarto um frade capuchinho de
barba negra que, com um tom de voz de desaprovação, lhe disse: “Vamos, general, não faça essa loucura!” O
general sentiu o revolver sair-lhe das mãos e cair ao chão, e o frade
desapareceu.
Interrogando
as sentinelas, todos juraram que não tinham visto entrar nenhum frade no
apartamento.
Muitos
anos depois, o general foi até o convento de San Giovanni Rotondo e entre os
frades reconheceu o seu visitante noturno.
Padre
Pio lhe sorriu e, apoiando-lhe amigavelmente as mãos nos ombros, sussurrou-lhe:
“Meu caro general, naquela noite tivemos
sorte! O que acha?!”.
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Quando Karol Wojtyla (futuro Papa João
Paulo II) era Bispo e sua amiga Wanda Póltawska teve um câncer ele
encontrava-se em Roma para o Concílio. Wanda estava prestes a fazer uma
cirurgia muito delicada para a retirada do câncer, e os médicos não lhe davam
muita esperança.
Ao
saber dessa notícia, Dom Wojtyla lembrou de como Deus atendia as orações do
humilde sacerdote italiano Pio de Pietrelcina e lhe escreveu rapidamente. Padre
Pio recebeu a carta, pelas mãos de Angelo Battisti, administrador do
hospital que ele fundou, a carta tinha vindo da Polônia. O Padre Pio pediu a
Battisti que a lesse para ele, dizia o seguinte:
17
de novembro de 1962
Peço
uma oração na intenção de uma senhora de quarenta anos e mãe de quatro filhas
de Cracóvia, na Polônia (durante a última guerra passou cinco anos num campo de
concentração na Alemanha), atualmente doente de modo grave de câncer e correndo
o risco de perder a vida: para que Deus, pela intercessão da Santíssima Virgem,
manifeste a sua misericórdia a ela e à sua família.
Em
Cristo, mui grato + Karol Wojtyla, Bispo titular de Ombi, Vigário do Capítulo
de Cracóvia – Polônia”
Onze dias depois, o seu Angelo chegou com outra carta do Bispo Wojtyla:
A
senhora de Cracóvia, Polônia, mãe de quatro filhas, no dia 21 de novembro,
antes mesmo do procedimento cirúrgico, inesperadamente recobrou a saúde. Demos
graças a Deus. De coração agradeço também a ti, Reverendíssimo Padre, em nome
dela, do seu marido e de toda a sua família.
Em
Cristo, mui grato + Karol Wojtyla, Bispo titular de Ombi, Vigário do Capítulo
de Cracóvia – Polônia”
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