Hoje
celebramos São João Paulo II, amado papa que durante 27 anos conduziu o rebanho
de Cristo. Ao longo do seu pontificado trabalhou incessantemente. Durante
muitos anos foi um homem com uma atividade intensa. Mas, depois, a doença
faz-se sentir, com seu peso e suas limitações.
E
esse é também um grande testemunho: A sua vida, nos últimos anos, foi uma
verdadeira catequese da dor. Hoje, no mundo contemporâneo, escondem-se quem
sofre e os sofrimentos. Mas o sofrimento é uma parte essencial da vida humana.
João Paulo II mostrou com o seu sofrimento pessoal o cristianismo como religião
do Crucificado.
Devorado
pelos tormentos e pelas dores, João Paulo II conseguiu transformar o seu corpo
num instrumento de comunicação.
Ele
sempre acreditara que, com o apóstolo Paulo, a força do cristão se manifesta na
fraqueza. A sua paciência diante da doença tornou-se pedagogia de massa.
O
seu sofrimento é visível, ele nada esconde, depois de uma traqueostomia, tem
dificuldade de falar e se comunica por escrito. No dia da Páscoa aparece à
janela, mas não consegue falar, apenas sussurra: “Não tenho voz.”
No
dia 2 de abril, sussurra: “Deixai-me ir para o Senhor.” E é assim que morre
esse grande Santo da Igreja.
Mas
assim como sua vida, sempre no meio da multidão, ele não morre só. A multidão
reuniu-se na Praça São Pedro e sua morte acontece no seu apartamento que se alarga
à praça cheia e em oração e, através da mídia, ao mundo.
Morre
na vigília do domingo dedicado à “Divina Misericórdia”
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