quinta-feira, 22 de outubro de 2015

São João Paulo II

Hoje celebramos São João Paulo II, amado papa que durante 27 anos conduziu o rebanho de Cristo. Ao longo do seu pontificado trabalhou incessantemente. Durante muitos anos foi um homem com uma atividade intensa. Mas, depois, a doença faz-se sentir, com seu peso e suas limitações.

E esse é também um grande testemunho: A sua vida, nos últimos anos, foi uma verdadeira catequese da dor. Hoje, no mundo contemporâneo, escondem-se quem sofre e os sofrimentos. Mas o sofrimento é uma parte essencial da vida humana. João Paulo II mostrou com o seu sofrimento pessoal o cristianismo como religião do Crucificado.
Devorado pelos tormentos e pelas dores, João Paulo II conseguiu transformar o seu corpo num instrumento de comunicação.

Ele sempre acreditara que, com o apóstolo Paulo, a força do cristão se manifesta na fraqueza. A sua paciência diante da doença tornou-se pedagogia de massa.
O seu sofrimento é visível, ele nada esconde, depois de uma traqueostomia, tem dificuldade de falar e se comunica por escrito. No dia da Páscoa aparece à janela, mas não consegue falar, apenas sussurra: “Não tenho voz.”
No dia 2 de abril, sussurra: “Deixai-me ir para o Senhor.” E é assim que morre esse grande Santo da Igreja.
Mas assim como sua vida, sempre no meio da multidão, ele não morre só. A multidão reuniu-se na Praça São Pedro e sua morte acontece no seu apartamento que se alarga à praça cheia e em oração e, através da mídia, ao mundo.

Morre na vigília do domingo dedicado à “Divina Misericórdia”



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