Desde o começo, ó Mãe, de minha vida,
Vós me tomastes entre vossos braços
E, a partir desse dia, Mãe querida,
Sempre me protegeis aqui embaixo.
Para me conservar sempre inocente,
me reservastes um ninho sagrado,
Guardando minha infância ternamente
À sombra de claustro abençoado.
Vós me tomastes entre vossos braços
E, a partir desse dia, Mãe querida,
Sempre me protegeis aqui embaixo.
Para me conservar sempre inocente,
me reservastes um ninho sagrado,
Guardando minha infância ternamente
À sombra de claustro abençoado.
Anos mais tarde, já na juventude,
Escutei de Jesus o suave apelo
E Vós, com maternal solicitude,
Me mostrastes o rumo do Carmelo.
“Pelo teu Salvador vem imolar-te”
— Me dizíeis, então, com muito amor —,
“Serás feliz comigo em qualquer parte,
Vem imolar-te por teu Salvador!”
Escutei de Jesus o suave apelo
E Vós, com maternal solicitude,
Me mostrastes o rumo do Carmelo.
“Pelo teu Salvador vem imolar-te”
— Me dizíeis, então, com muito amor —,
“Serás feliz comigo em qualquer parte,
Vem imolar-te por teu Salvador!”
Junto de vós, ó Mãe tão adorada,
Descansou, afinal, meu coração;
Eu desta terra não desejo nada,
Só em Jesus acharei consolação!
Descansou, afinal, meu coração;
Eu desta terra não desejo nada,
Só em Jesus acharei consolação!
Se, por vezes, caio na tristeza,
E vãos temores ousam me assaltar,
Sempre, Mãe, sustentando-me a fraqueza,
Dignai-vos vir a fim de me abençoar.
E vãos temores ousam me assaltar,
Sempre, Mãe, sustentando-me a fraqueza,
Dignai-vos vir a fim de me abençoar.
A meu Jesus, divino Esposo!
Que, um dia, sua doce voz me chame
A voar para o seio dos eleitos.
Que, um dia, sua doce voz me chame
A voar para o seio dos eleitos.
Então, sem mais exílio ou sofrimento,
Hei de entoar no Céu
A canção de meu reconhecimento,
Amável Rainha do Carmelo!
Hei de entoar no Céu
A canção de meu reconhecimento,
Amável Rainha do Carmelo!
16 de julho de 1894
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