O empenho de levar a todos o anúncio do
Evangelho com o mesmo entusiasmo dos cristãos da primeira hora, é o serviço
mais precioso que a Igreja pode prestar à humanidade e a cada pessoa que está
em busca das razões profundas para viver em plenitude a própria existência. Com
efeito, o anúncio incessante do Evangelho vivifica também a Igreja, o seu
fervor, o seu espírito apostólico
Este objetivo reaviva-se continuamente através
da celebração da liturgia, em especial da Eucaristia, que se conclui sempre
evocando o mandato de Jesus ressuscitado aos Apóstolos: “Ide...” A liturgia é
sempre um chamado do mundo e um novo início no mundo para testemunhar o que se
experimentou: o poder salvífico da Palavra de Deus, o poder salvífico do
Mistério pascal de Cristo. Todos aqueles que encontraram o Senhor ressuscitado
sentiram a necessidade de O anunciar aos outros, como fizeram os dois
discípulos de Emaús. Eles, depois de ter reconhecido o Senhor ao partir o pão, “partiram
imediatamente, voltaram para Jerusalém e encontraram reunidos os onze” e
contaram o que lhes tinha acontecido pelo caminho.
Todos os povos são destinatários do anúncio do
Evangelho. A Igreja por sua natureza é missionária, visto que, segundo o
desígnio de Deus Pai, tem a sua origem na missão do Filho e na missão do
Espírito Santo. Esta é a graça e a vocação própria da Igreja, a sua mais profunda
identidade. Ela existe para evangelizar. Consequentemente, nunca pode fechar-se
em si mesma. Enraíza-se em determinados lugares para ir além.
Não podemos permanecer tranquilos com o
pensamento de que, depois de dois mil anos, ainda existam povos que não
conhecem Cristo e ainda não ouviram a sua Mensagem de salvação.
Papa Bento XVI – 06 de
janeiro de 2011
Hoje celebramos:
Nenhum comentário:
Postar um comentário