O gesto de Jesus que deu aos seus discípulos o
seu Corpo e o seu Sangue na última Ceia, continua ainda hoje pelo ministério do
sacerdote e do diácono, ministros ordinários da distribuição aos irmãos do Pão
da vida e do Cálice da salvação.
Depois de ter partido o Pão consagrado, isto é,
o Corpo de Jesus, o sacerdote o mostra aos fiéis, convidando-os a participar do
banquete eucarístico, dizendo as palavras: "Felizes os convidados para
a Ceia do Senhor: eis o Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo".
Este convite inspirado em uma passagem do
Apocalipse nos chama a experimentar a íntima união com Cristo, fonte de alegria
e de santidade.
É um convite que alegra e ao mesmo tempo impele
a um exame de consciência iluminado pela fé. Se por um lado, de fato, vemos a
distância que nos separa da santidade de Cristo, por outro acreditamos que o
seu Sangue é "derramado pela remissão dos pecados". Todos nós fomos
perdoados no batismo e todos nós somos e seremos perdoados cada vez que nos
aproximarmos do Sacramento da Penitência. E não esqueçam, Jesus perdoa sempre.
Jesus não se cansa de perdoar, somos nós que nos cansamos de pedir perdão.
Santo Ambrósio dizia: "Eu que peco sempre,
devo sempre dispor de remédio!", e com esta fé também nós voltamos o nosso
olhar ao Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo e o invocamos com as
palavras: "Ó Senhor, não sou digno que entreis em minha morada, mas
dizei uma palavra e serei salvo". Isso dizemos em cada Missa.
Se somos nós a nos mover em procissão para
fazer a Comunhão, nós vamos em direção ao altar em procissão para fazer a
comunhão. Na realidade é Cristo que vem em nosso encontro para assemelharmo-nos
a Ele. Há um encontro com Jesus! Nutrir-se da Eucaristia significa deixar-se
transformar enquanto recebemos.
Papa Francisco – 21 de
março de 2018
Hoje celebramos:
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