Milagre brasileiro para canonização de Santa Josefina Bakhita

Para que fosse declarada santa, era preciso a comprovação de um milagre e ele aconteceu na Cidade de Santos, tanto que a Catedral tem um altar para Santa Bakhita.

O milagre foi a cura de Eva da Costa Onishi, que tinha diabetes.  O médico do hospital municipal faz este diagnóstico: "eczema e dermatite micótica, com patologia de fundo diabetes melito". Para outro médico, trata-se de "eczema infectado". Um diagnóstico de um especialista, feito em 1991, aponta: "Ulcerações infectadas os membros inferiores em paciente com insuficiência crônica da circulação venosa, obesidade e hipertensão arterial". O prognóstico é grave e prevê a amputação da perna direita, porque surgem os primeiros sinais de gangrena. Em ambas as pernas, as feridas são tão profundas que deixam aparecer o osso.

Na quarta-feira 27 de maio de 1992, ela vai à Igreja onde um grupo da terceira idade se reúne para conhecer a vida de Santa Bakhita e rezar.  A irmã Regina lê os episódios que relatam torturas sofridas por Bakhita, as surras, a tatuagem, o torcimento dos seios... Eva da Costa fica impressionada e comovida ao ouvir aqueles sofrimentos muito semelhantes aos seus que, instintivamente, leva as mãos às feridas das pernas e, em silêncio, reza, suplica, pede ajuda humildemente: "Bakhita, você sofreu tanto, por caridade, me ajude, cure as minhas pernas, por caridade!"

Vinte e quatro horas após invocar a santa e esfregar a imagem (santinho) nas feridas que tinha nas pernas, elas voltaram ao normal, curadas.

As zonas das chagas permaneceram pigmentadas, como que para comprovar tal milagre.