Uma mãe de família – educou 12 filhos – que vivendo o espírito de pobreza
e alegria, com grande fé e caridade, iluminou com a luz do Evangelho sua
família e a paróquia de Marola, onde viveu e morreu.
Eurósia nasceu em Quinto Vicentino a 27 de setembro de 1866 numa família
de camponeses modestos. Aos quatro anos transferiu-se com a família a Marola.
Viveu a sua vida no âmbito doméstico e no ambiente paroquial, e desde a
juventude procurou fazer a vontade de Deus procurando-a de todo o coração sem hesitações.
Procurou-a com fé, na oração diária, na escuta dócil da palavra de Deus,
na leitura dos acontecimentos dentro dos quais se sentia envolvida e que
exigiam a sua disponibilidade generosa.
A sua devoção a Jesus Crucificado, ao Presépio, ao Espírito Santo, a Jesus
no Sacrário, a Virgem Maria, as almas do Purgatório, conduziram sua adolescência
e juventude na oração, no trabalho, na simplicidade e inocência, completando
sua formação com a leitura da Palavra e estudo do catecismo.
Aos vinte anos casou-se com o viúvo Carlo Barban, já pai de duas meninas,
uma com 2 anos e a outra com 10 meses. Esse matrimônio foi visto por todos como
um gesto de profunda caridade; com ele teve ainda sete filhos, aos quais se
juntaram com o tempo mais três filhos adotivos, filhos de uma prima que morreu
com o marido na Primeira Guerra e que não tinham sido acolhidos por nenhum dos
parentes. A vida de família, com o seus deveres e os seus sacrifícios, foi para
Eurósia o campo de treino de virtudes e de santificação.
Guiados pelo testemunho de vida da mãe, três dos sete filhos seguiram a
vocação sacerdotal, dos quais um como frade menor. O último filho morreu aos 14
anos enquanto era seminarista.
Um dos filhos adotivos entrou na Ordem dos Frades Menores e uma das filhas
do primeiro casamento do seu esposo entrou no Convento das Irmãs da Misericórdia.
Depois de 45 anos de matrimônio ficou viúva, passando a dedicar-se mais
ainda a oração, confidenciou ao filho que o Senhor lhe levaria dentro de 20
meses, o que realmente aconteceu.
Amada e venerada por todos pela sua simplicidade, bondade e alegria,
pela sua caridade solícita que sempre guiou as suas opções de vida, Eurósia
encontrou o Senhor da glória no dia 8 de Janeiro de 1932, em Marola em cuja
igreja paroquial repousam agora os seus venerados restos mortais desde a sua
beatificação que aconteceu na catedral de Vicenza em 06 de novembro de 2005.
Alguns pensamentos de Mamma Rosa:
Eu não desejo mais nada a não ser o amor de
Deus e crescer sempre mais no seu amor. Do resto, nada mais me importa.
É preciso dar contas a Deus e não aos homens,
das nossas ações e da nossa vida. Se tivermos os olhos em Deus, não importa o
que os outros digam.
Quando se reza é preciso esquecer todas as
coisas deste mundo! É preciso falar com Deus e estar atentos àquilo que lhe
dizemos e ao que Ele nos diz.
Quando a Igreja fala, é Deus que fala e é
preciso escutá-lo.
O Papa é o Vigário de Jesus Cristo, é nosso Senhor na terra, é o Pai das nossas almas. Quem ama o Papa ama a Deus, por isso é preciso amá-lo e respeitá-lo, obedecer-lhe e rezar muito por ele.
O Papa é o Vigário de Jesus Cristo, é nosso Senhor na terra, é o Pai das nossas almas. Quem ama o Papa ama a Deus, por isso é preciso amá-lo e respeitá-lo, obedecer-lhe e rezar muito por ele.
É o Senhor que nos manda os filhos como um
tesouro. Tenhamos confiança em Deus e Ele nunca nos fará faltar tudo o que é
necessário.
Os filhos que o Senhor nos deu, são em primeiro lugar Seus e só depois nossos.
E se Ele os quiser para si, nós devemos estar gratos, mais ainda, felizes: com isto concede-nos uma grande honra.
Os filhos que o Senhor nos deu, são em primeiro lugar Seus e só depois nossos.
E se Ele os quiser para si, nós devemos estar gratos, mais ainda, felizes: com isto concede-nos uma grande honra.
O Senhor dá-nos ainda mais, quando fazemos a caridade por Seu amor. Quando damos alguma coisa aos pobres, é o mesmo que a oferecêssemos a Jesus em pessoa.
É melhor ser pobres do que ricos!... Não são as
riquezas que alegram o coração, mas sim fazer a vontade de Deus.
Seja feita a vontade de Deus, Ele ama-nos e não
nos abandonará nunca. Repousaremos
no Paraíso.
Se durante a vida tivermos sempre feito o nosso
dever, a morte não nos meterá medo.
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