sábado, 18 de julho de 2020

18 de julho - Naquele tempo: Os fariseus saíram e fizeram um plano para matar Jesus. Mt 12,14

O povo seguia Jesus porque ele dizia a verdade, porque chegava aos corações. Ao contrário do que faziam aqueles doutores da lei, os escribas, saduceus, fariseus, que seguiam Jesus não como discípulos: como juízes, de longe. De fato, perscrutavam-no com a lupa para ver se o podiam apanhar em flagrante, nalgum deslize, em algo que não fosse a verdadeira doutrina: a deles. Por conseguinte, seguiam-no com más intenções.

Enquanto o povo amava Jesus, estas pessoas não o amavam, aliás, odiavam Jesus. E no entanto, eles eram os “puros”, a ponto que conservavam todas as formalidades: da lei, da religião, da liturgia. Eram considerados deveras um modelo de formalidade, mas faltava-lhes vida. Eram — por assim dizer — “engomados”. Eram rígidos». E Jesus conhecia a sua alma.

Jesus qualifica essas pessoas com uma palavra: “hipócrita”. “És um hipócrita”, porque externamente pareces limpo, perfeito, mas a tua alma está ressequida, enrugada, suja, cheia de podridão; aqui diz “de avidez”. Uma alma assim é até capaz de matar, como eles fizeram com Jesus. E capaz de pagar para matar ou caluniar. Também hoje, fazem isto: paga-se para dar más notícias, que sujam os outros. Assim eram aquelas pessoas. E a advertência de Jesus não é dirigida só a eles, mas ressoa atual inclusive para os cristãos do nosso tempo.

Papa Francisco – 16 de outubro de 2018

Hoje celebramos:
Santo Arnolfo de Metz
São Simão de Lipnica
Santa Sinforosa e sete filhos
Beata Tarcísia (Olga) Mackiv


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