Por que falar dos santos? São amigos a quem recorro quando necessito, irmãos mais velhos a quem peço conselhos. Converso com eles como pessoas a quem tenho afeição e que conheço pessoalmente. Na vida dos santos eu reconheço a mim e a minha história.Eles passaram pelas mesmas dificuldades humanas. Assim, eu posso rezar, pedindo sua intercessão diante de minhas dificuldades particulares. Conhecer um santo é conhecer um amigo. Você ouve falar sobre ele e pensa: gostaria de conhecer esta pessoa
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sábado, 26 de agosto de 2017
Ser Catequista...
Ser catequista não é uma profissão, mas uma vocação:
É o que afirma o Papa Francisco na mensagem enviada aos participantes do Simpósio Internacional sobre Catequese, em andamento na Faculdade de Teologia da Pontifícia Universidade Católica Argentina (UCA), em Buenos Aires.
O Pontífice cita um diálogo de São Francisco de Assis com um de seus seguidores, que queria aprender a pregar. O santo lhe diz: Quando visitamos os enfermos, ajudamos as crianças e damos de comer aos pobres já estamos pregando. “Nesta lição, está contida a vocação e a tarefa do catequista”.
Ser catequista
Em primeiro lugar, a catequese não é um trabalho ou uma tarefa externa à pessoa do catequista, mas se “é” catequista e toda a vida gira em torno desta missão. De fato, “ser” catequista é uma vocação de serviço na Igreja, que se recebeu como dom do Senhor para ser transmitido aos demais. Por isso, o catequista deve constantemente regressar àquele primeiro anúncio ou “kerygma”, que é o dom que transformou a própria vida. Este anúncio deve acompanhar a fé que já está presente na religiosidade do povo.
Com Cristo
O catequista caminha a partir de Cristo e com Ele, não é uma pessoa que parte de suas próprias ideias e gostos, mas se deixa olhar por Ele, porque é este olhar que faz arder o coração. Quanto mais Jesus toma o centro da nossa vida, mais nos impulsiona a sair de nós mesmos, nos descentraliza e nos faz mais próximos dos outros.
Catequese “mistagógica”
O Papa compara este dinamismo do amor com os movimentos cardíacos: sístole e diástole, se concentra para se encontrar com o Senhor e imediatamente se abre para pregar Jesus. O exemplo fez do próprio Jesus, que se retirava para rezar ao Pai e logo saía ao encontro das pessoas sedentas de Deus. Daqui nasce a importância da catequese “mistagógica”, que é o encontro constante com a Palavra e os sacramentos e não algo meramente ocasional.
Criatividade
E na hora de pregar, Francisco pede que os catequistas sejam criativos, buscando diferentes meios e formas para anunciar a Cristo. “Os meios podem ser diferentes, mas o importante é ter presente o estilo de Jesus, que se adaptava à
as pessoas que tinha a sua frente. É preciso saber mudar, adaptar-se, para que a mensagem seja mais próxima, mesmo quando é sempre a mesma, porque Deus não muda, mas renova todas as coisas Nele.
Agradeço a todos os catequistas pelo que fazem, mas sobretudo porque caminham com o Povo de Deus. “Eu os encorajo a serem alegres mensageiros, custódios do bem e da beleza que resplandecem na vida fiel do discípulo missionário.”
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